Vivienne Westwood acaba de lançar uma coleção cápsula para comemorar os 25 anos do mangá NANA — e o resultado é puro estilo com toque nostálgico. Inspirada nas protagonistas Nana Komatsu e Nana Osaki, a coleção mistura o romantismo sonhador de uma com a atitude punk da outra, recriando o espírito ousado que sempre marcou a grife britânica.
Lançada nesta quinta-feira, 13, a linha revisita peças icônicas de Westwood com um olhar japonês e urbano, unindo feminilidade e rebeldia num diálogo cheio de referências culturais.
O contraste entre as duas Nanas guia toda a coleção. Nana Komatsu, doce e romântica, aparece em vestidos de tons pastel, pérolas e estampas florais. Já Nana Osaki, vocalista de uma banda punk, surge em versões cheias de atitude: tartan vermelho Lochcarron, corsets estruturados e chokers de couro.
A mistura dos dois mundos mostra como a moda pode ser um reflexo de quem somos — livre, contraditória e cheia de histórias para contar.
Ver essa foto no Instagram
Entre os destaques, o Mini Sunday Dress vem em popeline rosa-claro com o tradicional Signature Tartan da marca. O Stormy Jacket retorna em tartan vermelho e lapela de veludo, reinterpretando um clássico dos anos 1990. Outros hits, como por exemplo o Puppy Corset, o Mini Kilt e o Bea Corset Cardi em rosa flúor, trazem o toque irreverente que faz parte do DNA Westwood.
Westwood com alma fashion
Os acessórios também entram na vibe do mangá. Bolsas com alfinetes, pérolas e símbolos fofos representam a mistura entre inocência e rebeldia. De acordo com o Hypnotique, o lendário Rocking Horse Ballerina reaparece em tartan vermelho e, em edição especial para a Ásia, em couro metálico rosa.
Nas joias, o Nana Pearl Necklace combina pérolas grandes com correntes industriais. Enquanto o Armor Ring e o Giant Orb Lighter, edição limitada a 250 unidades, viram peças de colecionador.
Mais do que uma parceria, Vivienne Westwood x NANA é um tributo à liberdade, à amizade e à expressão pessoal. A coleção conecta Londres e Tóquio, passado e presente. Por fim, também mostra que a moda continua sendo uma das formas mais poderosas de contar histórias — especialmente quando mistura estilo, rebeldia e emoção.