Entre os dias 2 de outubro de 2025 a 15 de fevereiro de 2026, o Espace Louis Vuitton Tokyo recebe a exposição “Andy Warhol: Serial Portraits – Selected Works from the Collection”. Gratuita e cheia de estilo, a mostra promete ser um dos eventos mais comentados da temporada.
Parte do programa internacional Hors-les-murs, da Fondation Louis Vuitton, a exposição traz ao Japão retratos que exploram fama, repetição e identidade. Considerados temas que Warhol transformou em arte, muito antes do Instagram existir.
O espaço em Shibuya, um dos bairros mais criativos de Tóquio, foi o cenário escolhido para receber a mostra. E faz todo sentido: Warhol sempre teve um pé no mundo da moda, das celebridades e da estética visual que inspira até hoje editoriais, campanhas e desfiles.
Entretanto, essa mistura entre o artístico e o comercial, o sofisticado e o acessível, é o que torna Warhol tão atual. E é isso que a exposição celebra.
Retratos em série
A curadoria foca na pesquisa de Warhol sobre retratos, com destaque para os Self-Portraits dos anos 1977 a 1986. Usando serigrafia e repetições em diferentes cores, o artista transformava rostos — inclusive o dele — em imagens poderosas.
Mais do que retratar pessoas, Warhol falava sobre visibilidade, imagem pública e construção de identidade. Tudo isso com uma estética que ainda inspira o mercado de luxo e a moda contemporânea.
A exposição acontece no Espace Louis Vuitton Tokyo, localizado no 7º andar do edifício em 5-7-5 Jingumae, Shibuya, Tokyo 150-0001, Japão. Dessa forma o evento estará aberto ao público, com entrada gratuita, oferecendo uma oportunidade única para explorar a obra de Andy Warhol em um dos espaços culturais mais elegantes da capital japonesa.
O mais interessante da mostra é ver, lado a lado, trabalhos famosos e outros pouco exibidos. Essa combinação permite enxergar Warhol por novos ângulos — do glamour das celebridades à crítica sutil sobre a cultura do consumo. Por fim, é uma chance rara de mergulhar no universo de um artista que soube transformar o banal em desejo e o repetitivo em arte de impacto.