Rafaella Caniello tem um grande trunfo nas mãos: uma marca com identidade visual forte, de roupas extremamente bem-feitas e que, desde 2017, quando fez seu primeiro desfile na Casa de Criadores e, mais tarde em 2019, quando estreou na São Paulo Fashion Week (acompanhei bem este começo), conquistou uma clientela de mulheres cultas, elegantes e de personalidade artística – como o DNA da grife.
Entre homenagens a artistas como Leonilson e Regina Silveira à atual Regina Parra, a marca registrada, presente em todas as temporadas, são seus plissados em peças longilíneas, construídas em camadas e assimetrias. Na coleção mais recente, intitulada “Autobiografia”, desfilada no último sábado (09.08) e inspirada em livro que reinterpreta a mitologia grega e também no filósofo alemão Schopenhauer (ironicamente, um pessimista) para falar de amor e identidade, me chamaram a atenção cinco pontos que vão além dos lindos e já conhecidos plissados, que deixam a bonita coleção de Rafaella fresca, jovem e interessante.
No carrossel, demos um close no desfile e mostramos detalhes que nos saltaram aos olhos. Dividam com a gente o que acharam.