Com carreira em ascensão e cada vez mais presente no radar internacional da moda e do entretenimento, o ator André Lamoglia atravessa um momento de maturidade artística e pessoal. Prestes a estrear como protagonista da série brasileira “Os Donos do Jogo”, da Netflix, o carioca vem conciliando os holofotes do streaming com destaque nas passarelas e campanhas de grandes grifes.
Reconhecido pelo público global desde sua atuação em “Elite”, Lamoglia retornou ao Brasil para liderar uma das maiores apostas da Netflix no país. Mas sua trajetória vai além da atuação. O ator tem se consolidado como um dos nomes mais influentes da moda masculina contemporânea, transitando com naturalidade entre tapetes vermelhos e desfiles de Alta Costura.

Com um estilo que mistura elegância clássica com elementos urbanos, ele vem marcando presença em eventos de moda em cidades como Milão, onde é visto frequentemente nas primeiras filas de grifes como Empório Armani. Sua escolha por looks que misturam alfaiataria e streetwear revela uma identidade visual própria, que respeita a estética mas prioriza autenticidade.
“Roupa também fala. Mesmo quando não é intencional, o que usamos transmite uma mensagem”, comenta Lamoglia. “Não me guio por tendências nem tento encenar um personagem. Quero me sentir bem na minha própria pele. Quando isso acontece, a roupa ganha um significado maior: autoestima, segurança, personalidade”.

Força da imagem
Apesar do êxito em campanhas de marcas como Prada, Dior, Dolce & Gabbana, Calvin Klein e Bulgari, e das aparições em publicações internacionais como Neo2, Numéro e BadHombre, o ator evita se deixar levar pela superficialidade do universo fashion. “A imagem tem força, mas pode virar armadilha se a gente passa a viver para ela. Moda pode ser uma forma de expressão potente, mas não precisa virar fantasia”, reflete.
Hoje, mais do que seguir códigos da moda, Lamoglia busca coerência entre sua imagem pública e seus valores. “Com o tempo, entendi que estilo é algo mais profundo — vem das vivências, das culturas com as quais você se conecta. O que me interessa mesmo é estar presente de forma verdadeira, sem me tornar uma caricatura de mim mesmo”.