Produtora, cantora, compositora e hitmaker de internet, PinkPantheress vem dando um nó no pop: mistura batidas aceleradas com letras melancólicas e um clima nostálgico saído direto dos anos 2000. Nascida em Bath, no Reino Unido, em 2001, Victoria Beverly Walker ganhou o mundo literalmente a partir do próprio quarto, onde compunha faixas curtas, caseiras e viciantes que viralizaram no TikTok, como “Break It Off”, “Just for Me” e “Boy’s a Liar Pt. 2”.

De lá para cá, ela não parou. Seus lançamentos continuam com o jeitinho lo-fi que a consagrou, mas agora com produções mais maduras e de personalidade. Na sua fase mais recente, com a mixtape “Fancy That”, Pink se joga de cabeça no caos criativo: adota o xadrez como uniforme, e lança músicas como “Illegal”, que virou trend com coreografias, memes e até áudios de grupo de WhatsApp.

QUEM É PINKPANTHERESS?

Nome artístico de Victoria Beverly Walker, cantora e produtora britânica nascida em 2001. Ela ganhou destaque em 2020 ao viralizar no TikTok com músicas curtas e caseiras, marcadas por influências do UK garage, drum & bass e pop nostálgico dos anos 2000. Seu primeiro grande projeto foi a mixtape “To Hell with It” (2021), com faixas como “Pain” e “Just for Me”. Em 2023, lançou o álbum Heaven Knows, que trouxe o hit global “Boy’s a Liar Pt. 2”, parceria com Ice Spice. Em 2025, a mixtape “Fancy That” entregou o viral “Illegal”, viral nas redes com danças e desafios.

UMA MÚSICA PARA COMEÇAR: “BREAK IT OFF”

É uma ótima porta de entrada para conhecer o trabalho da cantora. Lançada em 2021, e com pouco mais de um minuto de duração, a música condensa a essência do som da artista: batidas aceleradas de drum & bass, produção lo-fi e vocais suaves. O contraste entre a batida dançante e a letra cria uma vibe envolvente. A faixa foi uma das primeiras músicas da cantora a viralizar no TikTok, sendo usada em centenas de milhares de vídeos, o que impulsionou sua popularidade internacional. 

ÁLBUM PARA CONHECER: “HEAVEN KNOWS”

Para quem prefere conhecer um lado mais maduro, o álbum de estreia lançado em 2023 é a melhor escolha. Nele, a artista evolui sua sonoridade sem perder a essência. Os beats acelerados e melancólicos que a tornaram conhecida continuam ali, mas agora envoltos em uma produção mais lapidada e faixas mais estruturadas. O disco traz a parceria de sucesso com Ice Spice em “Boy’s a Liar Pt. 2”, que se tornou um fenômeno global, além de músicas como “Capable of Love” e “Mosquito”, que mostram seu talento para criar canções íntimas e, ao mesmo tempo, dançantes, num equilíbrio que já virou sua marca.

O CONCEITO:

Desde sua estreia em 2020, a artista emergiu como uma espécie de ponte entre a cultura DIY e a geração que cresceu navegando em feeds grainy dos anos 2000. Seu som combina batidas aceleradas de UK garage, drum & bass e breaks lo-fi com vocais sussurrados e letras repletas de melancolia. Visualmente, ela se firma em uma estética Y2K reinventada: vídeos com baixa resolução, filtros que lembram gravadores VHS, figurinos que misturam o “emo” da virada do milênio com o charme casual britânico e um toque deliberado de nostalgia meio cringe, meio cool.

OS VIRAIS:

Se tem uma coisa que Pink sabe fazer além de misturar batidas com letras melancólicas é viralizar. Tudo começou com “Break It Off”, aquela música que você provavelmente ouviu em um vídeo de transição de look no TikTok sem nem saber de quem era. Depois veio “Just for Me”, que grudou na cabeça de geral e virou trilha de mil trends. A vibe? Sad girl que dança sozinha no quarto às duas da manhã. “Pain” também teve seu momento, misturando o drama britânico com um toque de pista de dança noventista. Mas foi com “Boy’s a Liar Pt. 2”, feat com Ice Spice, que ela bateu o martelo e chegou ao top 3 da Billboard, enquanto dominava cada centímetro do feed com vídeos, dublagens, looks e memes. Recentemente, foi a vez de “Illegal” virar trend com o trecho “My name is Pink and I’m really glad to meet you”, perfeito para vídeos de apresentações absurdas, encontros inesperados ou só aquela dose de humor esquisito que a internet ama. A música virou coreografia, meme e até áudio de apresentação em grupo de WhatsApp.