De Tom Ford o sexy, de Michelli o lado geek, do próprio legado a obsessão pelos anos 1960 e 1970, época em que a Gucci teve seu apogeu…
Milão abriu a semana hoje (25.02) já com o seu maior impasse atual. Numa rápida retrospectiva, a casa florentina despencou de vendas, alarmou o grupo Kering e duas semanas antes do desfile de hoje tirou Sabato, então diretor criativo, do seu posto.
Mas o que a coleção tem a nos mostrar para além de tapar um burco no espaço-tempo e rechear vitrinas e prateleiras? A Gucci quer deixar bem claro que tem códigos próprios, têm desejos próprios, tem história, uma história recente? Sim, mas que pertence a ela e isso ninguém pode tirar.
Tem renda, tem todas as bolsas clássicas, tem textura, tem os clássicos lenços de motivos equestres, tem casaco anos 60, tem sensualidade anos 70, tem um homem que não esconde sua paixão por moda… Tudo isso é realmente muito Gucci, mas realmente só um novo nome para nos mostrar outros códigos para além do que já conhecemos.