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    Porque Marc Jacobs é tão relevante?

    Ao longo de 4 décadas, o estilista se tornou um nome fundamental para a moda contemporânea. 

    Porque Marc Jacobs é tão relevante?

    Ao longo de 4 décadas, o estilista se tornou um nome fundamental para a moda contemporânea. 

    POR Vinicius Alencar

    Marc Jacobs comemora 40 anos de carreira sendo um dos estilistas mais conhecidos do globo. Mas o que faz Marc ser um dos criadores contemporâneos mais célebres e respeitados?

    Nascido em Nova York, ele se formou na emblemática Parsons, aos 21 anos ganhou o concurso do Council Fashion of America (primeiro de muitos!), tamanha notoriedade precoce lhe garantiu seu primeiro emprego: diretor criativo da Perry Ellis. Na época, a marca estava um tanto perdida com a morte do seu criador e o jovem Marc parecia a solução perfeita para trazer frescor, novas ideias e recolocá-la no mapa. O que os executivos ainda não sabiam é que Marc possuía muita personalidade e zero medo de arriscar.

    Na sua estreia se inspirou no movimento grunge (olá Nirvana!), que começava a ganhar força para além de Seattle, na passarela todas as supermodels em camisas de flanela xadrezes, moletons desgrenhados, coturnos, um fashion anti-fashion – pros padrões Marc. A imagem provocativa não agradou os executivos, mas colocou o estilista no centro da moda.

    Certa vez li no Twitter que Marc era uma espécie de Madonna e faz todo o sentido: eras, fases em que sua própria imagem e seu trabalho colidem. Ele já foi o garoto nerd, geek e tímido com cabelos compridos, minimalista e discreto, super malhado e bronzeado, atualmente não se limitando a conceitos binários. Marc ama moda e se diverte com moda, trabalha com moda, respira moda.

    Se nos anos 1990, McQueen e Galliano disputavam o posto de número 1, na Europa, Marc ocupava esse lugar nos Estados Unidos sem se preocupar. Enquanto Calvin Klein e Donna Karan eram vistos como tradicionais, ele mostrava paixão e todo um otimismo que se reinventava a cada temporada. Esse poder de reinvenção e de criar imagens de impacto midiático chamou a atenção de Bernard Arnault, do grupo LVMH que lhe deu um desafio: criar pela primeira vez roupas para a Louis Vuitton, até então uma marca de malas e bolsas. Sua trajetória na marca de luxo mais pop do mundo foi muito bem sucedida e, claro, carregada de pressão, que ele equilibrou com maestria por 16 anos.

     

    Enquanto isso, na sua marca própria moldava não apenas novas silhuetas, como estéticas: o apreço pelo vintage, o lady like e o sexy-girlie, devemos tudo à ele. Sensível e com um olhar de dar inveja em qualquer time de marketing – impossível não lembrar das campanhas clicadas por Jurgen Teller – , debochado entregou imagens virais em tempos pré Instagram, como a que Victoria Beckham saía de uma sacola. A Marc by Marc Jacobs, que ganhou vida em 2001, é outro ótimo exemplo dessa auto-referência e humor. O mais admirável nele é a curiosidade e seu olhar único, ele sempre vai fundo nas coisas que gosta, tanto que além da marca própria, ele ainda possui uma livraria (são frequentes os posts que revela os títulos que está lendo) e, de quebra, se dedica ao seu mais recente projeto Heaven, que olha pra geração Z. Respeitado por big players da indústria, indo de Miuccia Prada a toda uma nova geração, ele segue sendo genial e passional.

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