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    Licorice Pizza e a nostalgia do que era ser jovem nos EUA nos anos 70

    Belo filme do diretor Paul Thomas Anderson, com Alana Haim e Cooper Hoffmann, chega ao Oscar com grandes chances de ser injustiçado

    Licorice Pizza e a nostalgia do que era ser jovem nos EUA nos anos 70

    Belo filme do diretor Paul Thomas Anderson, com Alana Haim e Cooper Hoffmann, chega ao Oscar com grandes chances de ser injustiçado
    POR Redação

    Por Luiz Henrique Costa

    Não é exagero afirmar que Paul Thomas Anderson está para o cinema assim como Yves Saint Laurent ou Cristobal Balenciaga estão para a moda. 

    Inventivo, vanguardista, criativo, plural e sempre a fuga do lugar comum, mesmo mantendo os seus elementos característicos. 

    Anderson exerce profunda intimidade com seus jogos de câmera e longos tiros de rastreamento. Sua câmera acompanha a ação, se movimenta, nos absorve dentro da sua filmografia como um todo, cena a cena. Soma-se ao estilo o uso de luz e cor, quase conflitantes, em amarrações de tirar o fôlego. A ousadia de Anderson nos entrega mais um filme brilhante. 

    Na vasta bagagem de Anderson temos verdadeiras pérolas como Trama Fanstasma de 2017, Magnólia de 1999, o estupendo O Mestre de 2012, e claro, Boogie Nights, 1997, talvez o melhor deles e que de alguma forma flerta com o seu novo trabalho indicado ao Oscar Licorice Pizza e todo a ode à Califórnia dos anos 1970 e a nostalgia setentista que novamente encontramos aqui.  licoricepizza2022ffw

    Em Licorice Pizza, Alana Kane (Alana Haim) e Gary Valent (Cooper Hoffmann – filho de ninguém menos que Philip Seymour Hoffman) crescem e se apaixonam em San Fernando Valley, na Califórnia dos anos 70. Acompanhar a dupla é o ponto central do roteiro, mas nos trabalhos de Anderson, surpresas e bizarrices sem muita explicação lógica surgem o tempo todo na tela, como nos diálogos e cortes de cena sempre muito envolventes, carregados de naturalidade. Ao mesmo tempo, o filme beira ao enigmático, oscilando entre cenas de humor, sarcasmo, melancolia.

    A breve participação de Sean Penn surge como a cereja do bolo.

    Não há muito a se contar sobre esse filme nostálgico sem estragar a empolgação que é assisti-lo. Mais uma vez Anderson nos prova que não faz qualquer filme. 

    É um trabalho imersivo de roteiro, de atuações, do drama do primeiro amor, de direção de arte impecável e que envolve muita música (Bowie, Nina Simone, The Doors, Paul McCartney). São muitas camadas. 

    Mark Bridges, que assina o figurino e já trabalhou com filmes tão distantes entre si como O Artista e o mais recente Coringa conhece muito bem a mente o estilo de Anderson e dos anos 1970 e a parceria que se repete aqui é impecável. O figurinista fez uma profunda busca por peças em brechós e reconstruiu muitas peças, já que grande parte das peças vintages dessa época se encontravam extremamente desgastadas pelo uso e tempo.

    Ainda é difícil afirmar se Licorice Pizza será o azarão entre as indicações de melhor filme do ano no Oscar, assim como o diretor Paul Thomas Anderson, mas seria, certamente, justiça. 

    Licore Pizza está em cartaz nos cinemas do Brasil.

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