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    Denim City SP quer conectar o mercado e provocar inovação aliada à sustentabilidade

    Projeto fundado em Amsterdã ganha versão brasileira instalada no tradicional bairro do Brás

    De origem holandesa, a Denim City aterrissou em São Paulo em outubro do ano passado durante a pandemia, com a proposta de conectar diversos pontos da cadeia produtiva do jeans e criar um hub de iniciativas de inovação, sustentabilidade e tecnologia. A marca é fruto da iniciativa de um grupo de empresários que foi buscar em Amsterdã esse modelo de negócios para fortalecer a indústria brasileira, inaugurando a segunda (e maior) Denim City no mundo por aqui.

    A versão brasileira do projeto reune sob o mesmo teto alguns dos principais agentes da indústria de jeans em um galpão restaurado com impressionantes 4,8 mil metros quadrados no bairro do Brás, tradicional por reunir centenas de confecções. O espaço reúne showrooms, auditório, co-working, três restaurantes e uma loja conceito, reunindo algumas marcas premium de jeans, entre elas a Blue&Cool, neomarca que surgiu junto com a Denim City. Além disso, o espaço também abriga a Denim City Academy, um misto de escola e oficina de jeans destinada a disseminar o conhecimento técnico na produção de jeans e as tecnologias mais inovadoras do mercado.

    O Brasil tem um histórico importante no seguimento do jeanswear. Nos anos 90, o mercado viveu um boom de marcas de jeans liderado por grifes como Zoomp, Forum e Ellus. Com o passar dos anos, os rumos desse mercado foram mudando e o jeans nacional deixou de ser o jeans mais desejado pelo consumidor, que migrou para marcas italianas, japonesas e holandesas (o novo polo do jeans mundial). Para Maria José Orione, profissional com anos de expertise no setor jeanseiro e atual diretora acadêmica da Denim City São Paulo, o que falta ao mercado das marcas de jeans no Brasil atualmente é investimento em branding, confiança no DNA de suas próprias marcas, profissionalização do setor e principalmente, abandonar o ciclo vicioso do preço e partir para um ciclo virtuoso de criatividade e sustentabilidade.

    O mercado de jeans e a sustentabilidade350-milhoes-de-pecas-por-ano

    Atualmente a produção de jeans gira em torno de 350 milhões de peças por ano, encabeçada por mais de 6 mil empresas e 300 marcas que dividem a maior parte do mercado. A produção de jeans no Brasil equivale a 15% do faturamento total desse mercado. Por outro lado, a produção do jeans também é um dos setores mais poluentes da moda, daí a necessidade de iniciativas que buscam criar o jeans do futuro, menos poluente e mais sustentável.

    “As indústrias do denim (tecido que do qual o jeans é fabricado) no Brasil são empresas grandes e sólidas e todas com um trabalho muito responsável quanto à sustentabilidade com ETE’s (Estações de tratamento de Efluentes) tratando e devolvendo a água em melhores condições relativamente à água captada, com reuso de água e geração de calor a partir de fontes renováveis, utilizando produtos químicos modernos e salubres e em sua maioria todas signatárias do programa ZDHC (Zero Discharge of Hazardous Chemicals – Descarga zero de produtos químicos perigosos) um Road Map para guiar as cadeias de valor rumo ao uso mais seguro de produtos químicos, para um planeta mais limpo e um futuro melhor” nos conta Maria José.

    No entanto, a sustentabilidade ainda não é uma máxima na indústria do jeans: “A medida que vamos caminhando na cadeia rumo ao varejo, o tamanho das empresas vai diminuindo e a consciência da necessidade de produções limpas e sustentáveis vai se diluindo, por isso nós da DCSP estamos trabalhando junto aos parceiros do projeto para, através da educação e da conscientização, levarmos à cadeia ‘rumo à um azul mais brilhante'” . 

    O Denim City São Paulo é um espaço aberto à visitação e mais informações sobre os cursos e o funcionamento do espaço podem ser encontrados no site do projeto.

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