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    FFW Cast episódio 19: As Mulheres na Moda
    FFW Cast episódio 19: As Mulheres na Moda
    POR Redação

    Estamos de volta! O podcast Fashion Weekly agora é o FFW Cast.

    Augusto Mariotti e Camila Yahn, editores do FFW.com.br analisam os principais fatos da moda, cultura e do comportamento com convidados especiais e profissionais da indústria criativa para falar sobre moda além da superfície.

    Ouça abaixo o episódio 19, dedicado às mulheres que carregam a indústria da moda e as notícias destaque da última semana narradas por Lucas Assunção.

     

    Destaques do episódio

    Mulheres são as maiores consumidoras de moda

    A indústria da moda, há décadas, é majoritariamente direcionada a mulheres. Historicamente, o público feminino é quem mais consome e sustenta o segmento.

    No entanto, em termos de poder e influência, a desigualdade de gênero ainda fala mais alto.

    A participação feminina no mercado de confecção no Brasil 

    Entre os setores da indústria de transformação que mais emprega no Brasil, o têxtil e de confecção, as mulheres são maioria. Dos 1,7 milhão de trabalhadores diretos existentes no segmento, cerca de 76%, ou 1,3 milhão, são profissionais do gênero feminino, sendo que 40% delas são arrimo de família.

    Mulheres no comando? Nem tanto

    De acordo com a pesquisa The Glass Runway, divulgada pelo Conselho de Estilistas Norte-Americanos (CFDA), 59% das maiores marcas do mundo são comandadas por homens.

    O calendário da Paris Fashion Week  atual tem 93 marcas e pouco mais que 25 mulheres no comando ou na direção criativa das marcas que estão mostrando suas coleções de inverno 21.

    Na última SPFW, em novembro, entre as 33 marcas que apresentaram coleção, apenas 13 eram comandadas por mulheres.

    Marcas que foram criadas por mulheres hoje são dirigidas por homens: CELINE, Carolina Herrera, Diane von Fürstenberg e Schiaparelli, entre outras.

    Se tantas mulheres no mercado, por que tão poucas em destaque?

    O sexismo também está muito ligado à precarização das relações profissionais, o que caracteriza o fenômeno denominado feminização do trabalho.

    Os homens estão nos cargos de comando da indústria da moda porque este nicho reproduz a desigualdade presente no mundo do trabalho de forma geral.

    “Quanto mais velha eu fico, mais me interesso pelas mulheres. Ainda não conheci uma mulher que não é forte. Elas não existem.” Diane Von Furstenberg

    As mulheres carregam o ônus do Fast Fashion

    A indústria do fast fashion foi construída sobre a exploração do trabalho feminino, principalmente das mulheres asiáticas e do sudeste da África.

    Quase uma década após o desastre do Rana Plaza, que matou 1.138 trabalhadoras e trablahadores, as mulheres da cadeia de fornecimento da moda ainda são mal pagas, sobrecarregadas e abusadas.

    Em 2019, 139 pessoas foram resgatadas em condições análogas ao trabalho escravo na grande São Paulo. Segundo levantamento inédito do Ministério Público do Trabalho do estado, entre as vítimas 44 eram mulheres. E, dessas 44, 43 trabalhavam em oficinas de costura.

    fontes: The True Cost, Fashion Revolution, Universa, Global Fund for Women, Sinditêxtil/SP.
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