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    O calendário de moda virou um caos e isso pode ser bom. Entenda
    the lasr show: saint laurent inverno 20.
    O calendário de moda virou um caos e isso pode ser bom. Entenda
    POR Augusto Mariotti

    O calendário de lançamento de moda para o inverno 21 internacional está caótico. Mudanças de nome, saída e entrada de marcas, apresentações de coleção em datas desconexas. A pandemia forçou uma reinicialização chocante para as marcas de moda, seus fornecedores e parceiros.

    A New York Fashion Week encolheu, mudou de nome para American Collections e os desfiles podem acontecer em qualquer lugar e a qualquer hora. O desfile da Versace, um clássico de Milão acontecerá no meio da Semana de Moda de Paris (mas fora da programação oficial). A Moncler, que vinha abrindo a semana italiana com suas instalações fantásticas do projeto Moncler Genius ainda não definiu quando deve fazer seu próximo lançamento. As marcas do grupo Kering Gucci, Bottega Veneta, Balenciaga, Saint Laurent e Alexander McQueen não estarão na programação de Paris e mostrarão suas coleções mais tarde, mais próxima da data da chegada às lojas, ou quando bem entenderem.

    o desfile de inverno 20 da Gucci, o último presencial desde que a pandemia começou
    o desfile de inverno 20 da Gucci, o último presencial desde que a pandemia começou

    Com a pandemia, designers e marcas de todos os mercados migraram para os formatos digitais. Para alguns foi uma chance para testar novos formatos e timings fora das demandas sazonais tradicionais.

    Mas o que à primeira vista parece o caos é a indústria se libertando de tradições que já não fazem sentido e experimentando novas abordagens para coleções, desfiles e showrooms. A Eckhaus Latta, que tradicionalmente desfila em Nova York, escolheu o dia 2 de março para revelar sua coleção de inverno 21. O lançamento cai durante a Paris Fashion Week, mas a data foi escolhida porque fazia sentido para a cadeia de suprimentos da marca.

    Na verdade, o futuro dos desfiles de moda nunca pareceu mais brilhante à medida que os designers se livram das restrições pré-pandêmicas e se aprofundam em elementos essenciais de seus negócios, como seus designs mais definitivos e suas relações com os consumidores. Quando eles retornarem à passarela – seja lá onde for – encontraremos coleções dramaticamente menores e mais compactas. Por exemplo, a Burberry apresentou neste mês apenas 29 looks, ao invés dos 60 da última coleção.

    Ainda veremos muitos outros capítulos dessa grande mudança.

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