Lino Villaventura não gosta de estabelecer um tema para suas coleções. "Quando crio não tenho uma direção muito certa, é sempre uma surpresa", disse em seu Instagram, ao tentar definir seu desfile. O estilista também citou um mood meio Los Angeles, discoteca e super-herói. Daria e não daria para enxergar tudo isso em suas roupas, porque, afinal, a grande graça das peças do estilista é te transportar para um lugar de fantasia, onde há liberdade para ser uma fada ou ninfa num vestido curtinho de folhas de transparência leitosa em cor-de-rosa; ou uma mulher-maravilha num tomara-que-caia vermelho vinilizado enervurado cheio de estrutura, como uma armadura (há uma outra versão, com vermelho e azul, também na linha super-heroína).
Marina Dias, musa do estilista, encarna a diva vintage tatuada e perigosamente romântica num vestido floral de fundo branco drapeado. E o que dizer do midi prateado de ombro só todo enervurado e retorcido em ondas na manga e nos quadris?
Para completar essa imagem onírica surrealista, o maquiador Marcos Costa, que assina a beleza do desfile, usou máscaras faciais em todos os modelos, dando um aspecto plastificado meio de robô, meio de boneca, dando às imagens um clima de luxo cibernético. (CAROLINA VASONE)










































Foto: Zé Takahashi / Ag. Fotosite









































