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    Ao - Projeto EstufaSPFW N46out/2018foto: Ze Takahashi / FOTOSITE
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    Ao - Projeto Estufa

SPFW N46

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    Foto: Zé Takahashi / Ag. FOTOSITE
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    Foto: Zé Takahashi / Ag. FOTOSITE
    Por Camila Yahn 24.out.18
    Azuis. A simplicidade que está no nome da coleção da ÃO acaba por aqui. O desfile da marca de Marina Dalagarrondo é um exercício de forma e volume, pilares de seu trabalho na ÃO. No release, Marina diz que o azul é a cor das dimensões ilimitadas, o que já é uma informação bonita de se ler. “Sempre fui apaixonada por cor, combinações e gradações cromáticas”, ela me conta após o ensaio de seu desfile. Ela parte então de algo aparentemente minimalista – a cartela de cores – para o maximalismo dos volumes que alcançam formas radicais no final. Marina trabalha na gradação do azul, do bebê ao marinho – o volume cresce à medida que o azul fica mais forte. Alguns looks são reproduzidos em branco, permitindo o comparativo do mesmo modelo nas outras cores. Marina faz um estudo de utilização de grandes quantidades de tecido comprimidos em elástico, cordas e franzidos que reconfiguram a silhueta. As formas finais dos últimos dois looks remetem à coleção histórica da Comme des Garçons, “Body Meets Dress, Dress Meets Body”, de 1997. Formada em figurino, Marina chamou uma figurinista para assinar o styling. A cearense Isadora Gallas, que conheceu em um trabalho para a cantora Ava Rocha, trouxe para o desfile soluções técnicas mais do que um styling propriamente dito. Seu jeito de enxergar a estética da ÃO, “futurista, mas também renascentista”, A marca produz duas coleções por ano e suas peças podem ser encomendadas no ateliê. “A forma como eu armo a roupa na passarela é muito diferente do que no ateliê. Gosto muito do espetáculo, do desfile, do editorial. Mas em outro contexto, é uma peça comercial”, explica Marina. O que ela mostrou hoje foi muito além do que uma coleção. Foi a construção de um pensamento estético e um questionamento sobre expressão, individualidade e liberdade. Enquanto escrevo, e na verdade sempre que vejo o nome da marca, não consigo deixar de lembrar de um cartaz escrito à mão que vi na escola da minha filha: ão, ão, ão, liberdade de expressão! ; ) (Camila Yahn)