Foi uma exposição de Cy Twombly que Raquel Davidowicz viu em Paris que trouxe a primeira inspiração para a coleção da Uma. Seus rabiscos já foram chamados de infantis, mas como ele mesmo definiu: "meu traço parece de criança, mas não é infantil". Twombly é um artista sofisticado e erudito, uma escolha que faz sentido dentro da história da Uma. As estampas vistas no desfile são baseadas no trabalho do americano e são tão Cy quanto Uma.
A marca evolui seu trabalho com o beachwear, propondo peças como maiôs e biquínis mais fechados, que podem ajudar a mulher a se vestir se usados por baixo de transparências. E a Uma mostrou uma silhueta leve e fluída com uma pegada esportiva, com boas opções de vestidos, jaquetas, calças e tricôs para o verão ou qualquer meia estação. O preto e branco formam a cartela de cores que caiu bem na atmosfera clean da Japan House, onde aconteceu o desfile. O damasco apareceu no meio da apresentação como um ponto de cor.
E a trilha de Hisato Tanaka deixou a atmosfera ainda mais cool com músicas de Leonard Cohen e Timber Timbre. (CY)





































Foto: Zé Takahashi / FOTOSITE




































