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    Festival de Hyères, sob direção de Raf Simons, aponta futuro da moda
    Festival de Hyères, sob direção de Raf Simons, aponta futuro da moda
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    Trabalho de Léa Peckre, vencedora desta edição de Hyères ©Reprodução

    Esta semana aconteceu a 26ª edição do Festival Internacional de Moda e Fotografia, em Hyères, cidadezinha no sul da França.  Chamado apenas de Hyères, este evento é um dos cenários mais importantes do mundo quando o assunto é novos talentos, já que foi por lá que surgiram nomes como Viktor & Rolf e Gaspard Yurkievich.

    Não é à toa, olha só o júri dessa edição: Raf Simons, presidente, mais Tim Blanks (style.com), Lazaro Hernandez e Jack McCollough da Proenza Schouler, Cathy Horyn “NYT”, Christopher Kane e Carla Sozzani (irmã de Franca, da “Vogue” italiana, e dona da multimarcas Corso Commo).

    São duas competições que acontecem na paralela, a de design de roupa e a de fotografia, reunindo jovens talentos de várias partes do mundo. Na moda, cerca de 300 estilistas se inscreveram e apenas 10 entraram para a final. A vencedora foi a francesa Léa Peckre, que recebeu o prêmio de 15 mil euros, oferecido pela L’Oreal Professionel. Léa tem 26 anos e apresentou uma coleção inspirada em elementos do cemitério, sem ser fantasmagórica. Em seu site, ela explica: “não é um assunto religioso ou macabro. Eu me atraí pelas belezas absurdas do final da vida. Detalhes e elementos são a essência dos cemitérios, como túmulos, monumentos, as árvores ao redor, galhos no chão, as flores que envelhecem… São alguns dos pontos que iniciaram a coleção”. Léa já trabalhou na Rochas, Margiela, Chloé e Jean-Paul Gaultier, passagens que certamente renderam bastante para ela em termos técnicos e inspiracionais.

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    Foto com um dos looks de Céline Méteil ©Reprodução

    Outra francesa, Céline Méteil, venceu o prêmio do público e abocanhou 10 mil euros oferecidos pela feira Premiére Vision. Céline já trabalhou com Galliano e na Balenciaga, o que é evidente em seu trabalho de construção inspirado nos origamis japoneses (veja na galeria abaixo). Sua coleção dialoga com o corpo em um jogo que mistura estrutura e leveza.

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    Edições do projeto “Daily Exhaustion”, de Anouk Kruithof ©Reprodução

    Na fotografia, quem ficou em primeiro lugar foi a holandesa Anouk Kruithof, com uma série de 23 auto-retratos chamada “The Daily Exhaustion”, que é apresentada impressa como um jornal e distribuída de graça em exposições. Anouk ganhou como prêmio um ano gratuito de aulas na Visual Arts School, em Nova York.

    Hyères virou um celeiro de novos talentos de alto nível e a indústria inteira acompanha. Durante os dias de apresentação, agentes, estilistas, empresários de grandes marcas, compradores, galeristas e representantes de lojas de departamento viajam para o Sul da França em busca do próximo gol da moda. Os olhos agora estão voltados para Léa, Céline e Anouk.

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