Com uma dívida que soma mais de um bilhão de euros, a Prada finalmente abre seu capital na bolsa de valores de Hong Kong. Segundo divulgação no “WWD”, a empresa deve vender 20% da companhia, que inclui também a Miu Miu e a Church´s. Atualmente 95% da Prada ainda está sob gestão de Miuccia e sua família.
Já faz um tempo que a empresa estuda uma maneira de vender suas ações, como o FFW já divulgou. Em 2009 surgiram boatos de que o grupo Richemont (dono da Chloé e da Cartier) teria comprado 1/3 de suas ações, coisa que a Prada logo desmentiu. Segundo o jornal italiano “La Repubblica”, o negócio não virou, pois o grupo Richemont ainda teria que arcar com a dívida bilionária da empresa italiana.
A Prada é uma das grifes mais importantes e desejadas do mundo. Seus desfiles são sempre indicadores das próximas direções da moda e seus acessórios somem das prateleiras das lojas e são exibidos como grandes sinais de status. Mesmo assim, com os investimentos gigantes que uma marca de luxo tem que fazer para se manter competitivo no mercado (megalojas no mundo inteiro com arquitetos renomados, patrocínio ou participação em eventos importantes, loja online, distribuição global, aquisição de obras de arte e inauguração de fundações culturais), poucas delas estão no azul. YSL e Alexander McQueen, por exemplo, também há tempos operam no vermelho.