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    Afinal, o que é peplum? Saiba tudo sobre a grande tendência de 2012
    Afinal, o que é peplum? Saiba tudo sobre a grande tendência de 2012
    POR Redação

    Lily Donaldson na “V” #76 ©Sharif Hanza/Reprodução

    A moda é intermitente – ao contrário do que se costuma afirmar no segmento, de que a mesma é cíclica. Nenhuma tendência retorna da mesma maneira; assim como os padrões métricos e materiais são alterados com o passar dos anos, também o são os ideais estéticos e o gosto dos consumidores. A cada estação, uma cor, forma ou comprimento se reinventa, convertendo-se em desejo imediato e movimentando todos os setores da cadeia têxtil, que precisa atuar de forma cada vez mais rápida para suprir a ânsia pelo novo. Nas últimas duas temporadas internacionais, com destaque para as marcas que desfilam em Londres e Paris, um elemento até então esquecido nos livros de história da indumentária voltou a protagonizar produções que foram das passarelas às ruas: o peplum.

    O peplum icônico da Christian Dior ©Reprodução

    O nome pode parecer um tanto exótico e não remeter a nenhum item do guarda-roupa contemporâneo, ou até soar como um traje digno das melhores ficções científicas ou filmes de época. A verdade é que o peplum, apesar de realmente ter origem no vestuário feminino da Grécia antiga (especula-se que 500 a.C.) e denominar um gênero de películas que dominou o cinema italiano até meados da década de 1960, é uma simples quantidade sobressalente de tecido que, adicionada a blusas, jaquetas, saias e vestidos, envolve parte da cintura e quadril. Antes de ressurgir nos desfiles internacionais de Primavera/Verão 2012, o peplum foi eternizado por Christian Dior em 1947 em sua primeira coleção, que seria batizada de “New Look”. Ainda, como prova da intermitência da moda, o peplum foi revitalizado nos anos 1980 e, ao contrário da elegância proposta pelo estilista francês, tornou-se parte da estética extravagante do período.

    Carol Trentini no editorial “Dare to Flare” da “Vogue” americana ©Craig McDean/Reprodução

    Ao aparecer repetidas vezes nas passarelas de marcas influentes como Alexander McQueen, Givenchy, Burberry Prorsum, Lanvin e Jil Sander, sobretudo a partir da Primavera/Verão 2012, o peplum voltou a chamar a atenção de outros designers, coolhunters e editores de moda internacionais. Em janeiro de 2012, a “Vogue” americana dedicou um editorial inteiro à tendência: em “Dare to Flare”, a brasileira Carol Trentini aparece em seis páginas vestida em algumas das peças mais desejadas da estação. E o que Anna Wintour e Grace Coddington aprovam certamente repercute em matérias, campanhas publicitárias e looks de tapete vermelho. No Oscar deste ano, que aconteceu no dia 26 de fevereiro em Los Angeles, Michelle Williams, indicada a Melhor Atriz por “Sete Dias com Marilyn”, surgiu linda em um longo coral da Louis Vuitton. Além da cor, o grande destaque do vestido era o peplum, que de forma delicada adicionou alguns centímetros de quadril ao corpo delgado da americana. Coincidentemente – ou não, já que tendências não acontecem por acaso – Tina Fey e Georgina Chapman, designer da Marchesa, compareceram ao evento com à bordo de peças que também possuíam o já tão falado “babadinho”.

    Michelle Williams, Tina Fey e Georgina Chapman no Oscar 2012 ©Reprodução

    Das peças apresentadas nos desfiles internacionais às produções de celebridades ou ícones de street style, como Anna Dello Russo e Giovanna Battaglia, o peplum caiu no interesse das ávidas trendsetters e blogueiras de moda. Como ocorre usualmente com as tendências “recém-renascidas” do século 21, o próximo passo do peplum é dominar as vitrines e estantes de grandes redes varejistas, pequenas lojas e bairros e, como acontecem em casos mais extremos (lembre-se das “clogs” e das bolsas “Chanel 2.55”), camelôs. Mas, ainda falta bastante para tal, em especial no Brasil, em que poucas marcas expuseram a proposta nas últimas edições do Fashion Rio e SPFW. No momento, a preocupação de quem deseja aderir à tendência é escolher o peplum correto.

    Giovanna Battaglia, Emma Stone e Diane Kruger ©Reprodução

    A quantidade extra de tecido pode duplicar o tamanho do quadril, mas pode também, dependendo de sua circunferência, diminuir alguns centímetros de cintura. Para quem possui o corpo em formato de triângulo invertido (ombros largos e quadris estreitos), o peplum cai com perfeição ao equilibrar a silhueta. Isso, no entanto, não significa que as curvilíneas devem evitar a tendência: o ideal é escolher peças com modelagens menos volumosas e cores escuras, além da adição sempre bem-vinda de saltos altos. A dica é provar muitas opções, até encontrar a melhor para você, ou seja, a que te deixe confortável e eleve sua auto-estima.

    + Confira na galeria abaixo o peplum nas passarelas de Paris, Londres, Nova York, Milão e São Paulo:

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