Kate Middleton é a “modelo” dos sonhos de qualquer revista feminina, tenha ela foco em moda, beleza ou saúde. Fotografar – e, sem dúvidas, vestir – a Duquesa de Cambridge é hoje sinônimo de prestígio e vendas certeiras; tal privilégio, no entanto, se manterá restrito ao portfólio particular de Mario Testino (se excluirmos os incontáveis paparazzi, claro), ao menos de acordo com o porta-voz do Palácio de Kensington, que em setembro de 2011 negou a aparição da britânica na edição americana da “Vogue”. Mas o que ninguém esperava é pela criatividade kitsch da “Marie Claire” sul-africana.
Em um vestido estampadíssimo desenvolvido pelo designer local Clive Rundle, Kate Middleton aparece peculiar em uma peça que destoa completamente de seu estilo clássico, sem mencionar os braços e o rosto que não se encaixam ao conjunto total, pertencentes a uma modelo não identificada. “Nós nos inspiramos tanto no casamento de contos de fadas e na vida dela como princesa moderna, por isso elegemos Kate Middleton como estrela da nossa capa de agosto”, explicou Aspasia Karras, editora da “Marie Claire”, ao “Telegraph”. “A capa é, na verdade, uma ilustração hiper-realista de Kate, feita para ser um tributo artístico de fãs para o novo ícone real da moda”, adicionou.
Não é a primeira, e certamente não será a última imagem desenvolvida por publicações jornalísticas com o uso pesado de programas como Photoshop, mas a impressão de uma montagem na capa de uma revista de moda, ainda mais um título internacionalmente renomado como a “Marie Claire”, é pouco frequente. À parte a “ilustração hiper-realista”, há ainda a manchete engraçadinha: “(Kate Middleton) O novo ícone real da moda usa os melhores designs da África do Sul*”, e abaixo: “*Claro que ela não usa. Mas deveria”. Trashy ou divertido?
