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    Verão 2011: Chegou a hora de se vestir sem medo de ser feliz!
    Verão 2011: Chegou a hora de se vestir sem medo de ser feliz!
    POR Redação

    annaAnna Dello Russo, a editora italiana que virou darling da moda com seus excessos ©Reprodução

    Será que a moda atingiu uma velocidade tão absurda que os habituais 6 meses de intervalo entre uma temporada bastam para “envelhecer” as “novidades”? Ou será que as pessoas simplesmente perceberam que, no fundo, o minimalismo é uma chatice? O fato é que o verão 2011 ofereceu algumas boas respostas para esta estética que dominou as duas últimas temporadas. Chega de less is more! A próxima temporada coloca o excesso _principalmente aquele bem humorado, quase cafona_ no centro das atenções e tem como lema principal a pura diversão de se montar.

    Os sinais vinham desde cedo. Na “Vogue” japonesa de outubro deste ano, Anna Dello Russo já falava dos excessos num editorial chamado “Never Enough”, estrelando a top brasileira Alessandra Ambrósio. E já que falamos nela, seja com uma melancia brilhante, ou duas maxi cerejas na cabeça, a editora da “Vogue Nippon” é a personificação definitiva de toda diversão que se pode ter com a moda. Glamour hedonista sem medo de ser feliz, sem se levar muito a sério. E esse coro é engrossado na capa da edição de aniversário da “Vogue Paris”: na chamada, lê-se “90 anos de excesso”.

    Em Nova York, Marc Jacobs deu o pontapé inicial com sua coleção total anos 1970. Lembrou do prazer em se vestir sem todo esse lady-gaguismo-sci-fi que assola o planeta fashion neste novo início de década. Marc trouxe de volta o mais puro glamour embalado por muitas referências aos tempos áureos de Yves Saint Laurent _estilista, aliás, que foi inspiração para muitos neste verão 2011.

    Numa das melhores temporadas de Milão dos últimos tempos, Miuccia Prada e Raf Simons (na Jil Sander) fizeram praticamente um manifesto contra a caretice. Usaram cores e estampas _de bananas e macacos barrocos_ para questionar o glamour e bom-gosto num dos melhores momentos da estação.

    Já em Paris, Karl Lagerfeld fez o elegante parecer deselegante, mas sem deixar de ser chic. Deixou o “estar arrumada” com cara de “desarrumada”, ao mesmo tempo que ainda arrumada. Complicado, não: ge-ni-al. No show exótico-chinês da Louis Vuitton, Marc Jacobs (de novo no modo 70s) brincou com a noção de exageros e do conceito de cafona sem medo de ser feliz ou carregar a mão. Era brilho, estampa animal, franjas… Tudo junto ao mesmo tempo. Talvez muito mais intenso e divertido ao vivo do que nas fotos.

    E na Miu Miu, Miuccia Prada novamente veio questionar os conceitos de bom gosto e elegância em época de culto a celebridades, só que aqui de modo um pouco mais cerebral do que em sua linha principal. Da trilha sonora até as roupas de proporções esquisitas _jaquetas quadradonas, saias plissadas logo abaixo do joelho_ tudo vinha com uma interessante abordagem sobre os conceitos do que é aceitável ou não em termos de glamour, bom gosto e elegância.

    Fazendo sempre amplo uso das cores _tem elemento que comunique melhor uma emoção?_ estilistas estavam se sentindo otimistas nesta temporada. Até mesmo Phoebe Philo, na Céline, apostou numa cartela mais forte e foi seguida por Stella McCartney e suas estampas de frutas.

    A moral da história? É hora de se vestir sem medo de ser feliz.

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