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    Underwear
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    POR Augusto Mariotti

    Sofisticação: imagem da Triumph, da década de 1950 ©Reprodução

    Quem visitar a seção Shooting verá um lindo editorial de lingerie fotografado com peças da marca Triumph. Não se trata de uma simples coincidência e sim, de um encontro com a equipe do FFW, que resultou neste ensaio, que por sua vez rendeu material para um vídeo e uma sessão de fotos de making of.

    Para marcar sua reentrada no Brasil, a Triumph propôs ao portal a criação de um ensaio de moda que expressasse livremente seus conceitos, sem nenhuma intervenção por parte da marca. Para isso, chamamos o stylist Thiago Ferraz, a fotógrafa Nicole Heiniger e o diretor de arte Romeu Silveira.

    Apesar da conexão imediata do nome Triumph com o universo de lingerie, é certo que a presença da marca no Brasil esteve bem tímida nos últimos tempos. No ano passado, a empresa passou por momentos difíceis com as enchentes que assolaram Friburgo, no Rio de Janeiro. Funcionários perderam familiares e casas; a empresa perdeu grande parte de sua produção e acabou atrasando sua reentrada no país.

    Agora, ela se prepara para um grande relançamento por aqui. Há 125 anos no mercado, é uma das marcas mais tradicionais na criação e produção de lingerie, que está presente em mais de 120 países, emprega mais de 36 mil funcionários e tem uma receita de cerca de R$ 4 bilhões. E sabe-se também que a Triumph produz a lingerie de grandes marcas de “underwear fashion”, algumas delas líderes no mercado neste segmento.

    Peças da Triumph criadas na década de 1950 ©Reprodução

    Por trás de tudo isso há muitas histórias e grandes invenções na área. Algumas delas? Na década de 1930, a Triumph lançou o primeiro corset sem alças e os primeiros sutiãs com fechamento frontal e alças ajustáveis. Alguém (entre as mulheres, claro!) já imaginou um sutiã sem alças ajustáveis? Mais tarde, fizeram o primeiro desfile de lingerie, em 1957, em Londres, no Royal Albert Hall, uma das casas de show mais tradicionais e luxuosas da cidade, com a seguinte mensagem: “More Fashion For Underwear”. Em 58 e 59, esses desfiles aconteceram na Alemanha e no Egito para mais de 200 jornalistas de 16 países diferentes.

    Os anos 1970 foram particularmente difíceis para a indústria, com a queima dos sutiãs. Para contornar a aversão das mulheres à peça, a empresa lança um top bem fininho que se adapta ao seio de maneira confortável e com mobilidade. E mais inovações vêm nos anos 90, com uma linha dirigida ao mercado esportivo, com sutiãs de alta sustentação, seguida por uma linha de push-ups e outra sem costura, em que o material se adapta ao corpo por meio do calor. Em 2000 chegam os sutiãs redutores para atender uma demanda crescente, com peças que minimizam os seios ao mesmo tempo em que os moldam.

    Uma das novidades para este ano é uma série que marca um novo momento da lingerie, com peças que ajudam a ressaltar o que você tem de bom e minimiza o que não te deixa feliz. Parece milagre? Foi o grande lançamento mundial de 2011 e chega logo mais por aqui. Tem também a linha co-criada com Ivete Sangalo, feita pela estilista Fernanda Yamamoto, que entra para trazer à coleção um olhar fresco de moda. A top Helena Christensen também desenvolve uma coleção junto à marca, chamada Essence, com peças ultra-femininas que fazem uso das transparências e das rendas.

    Peças da linha Essence, criadas em parceria com a top Helena Christensen ©Reprodução

    Se pensarmos na história da lingerie, ela nasceu com uma ferramenta de repressão a mulher, amarrando-a em corsets apertadíssimos, sem falar nas peças de tortura que eram os cintos de castidade. A partir do momento em que a mulher começou a ir mais para a rua, a indústria teve que acompanhar suas mudanças e novas necessidades. Hoje é um símbolo do feminino, que evolui a cada etapa da vida da mulher, com peças para qualquer necessidade, desejo e ocasião.

    Veja o making of do FFW Shooting:

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