Em novo formato, fazendo um balanço de sua história, o 16º Rio Moda Hype aconteceu no Jockey Club na quinta-feira (24.05) reunindo cinco marcas que fizeram sucesso em edições passadas do evento; veja o que rolou na passarela:
Akihito Hira (DF)
Os estilistas Akihito Hira Junior e Julio César Andrade apostaram na alfaiataria esportiva para a coleção “Rowing”, de peças práticas e funcionais desenvolvidas tendo em mente os movimentos dos braços, troncos e pernas dos remadores. A cartela de cores também faz referência a esse universo, com tons dominantes de azul, verde água e branco em estampas de efeito pincelado. Destaque para as jaquetas.
André Lucian (RJ)
Para a coleção “Dualyty”, inspirada na dualidade humana, André Lucian investiu em peças elegantes de shape limpo e descomplicado, misturando couro a materiais mais fluidos como cetim de seda, organza e crepe de seda. A cartela traz o preto, branco, azul royal e laranja – este último protagonista, em versão sólida e degradê, dos vestidos mais bonitos do desfile.
Antonio Bizarro (SP)
A coleção “Bangladesh Ship Breakers” veio misturando alfaiataria ocidental com elementos de construção do vestuário oriental, como os sáris e as peças modeladas a partir de retângulos de tecido. O tema casou perfeitamente com a proposta da marca de trabalhar com a estética genderless, em que um mesmo modelo de peça pode vestir o corpo feminino e masculino.
Sann Marcuccy (DF)
A Tropicália foi o ponto de partida para o estilista Sann Marcuccy, que apresentou uma coleção que misturava volumes estruturados e geométricos na parte superior com fluidez e leveza na parte inferior. Todas as peças vieram com bastante informação; mesmo a blusa preta de manga longa do segundo look masculino, que parecia ser básica de frente, revelou ter costas “mullet” drapeadas.
Martins Paulo (PI)
Martins Paulo se inspirou na mitologia indígena brasileira, mais especificamente do mito de Zabelê, sobre dois amantes que foram transformados em pássaros. Essas referências apareceram de diversas formas na coleção, marcada pelas formas rígidas e geométricas, cheias de recortes – ora mais abstratas, como nas estampas digitais, ora mais literais, como nas aplicações de penas coloridas.