Cena do filme Belle du Seigneur, com Natalia Vodianova e Jonathan R. Meyers ©Reprodução
Depois de estrear no cinema como Medusa no blockbuster de gosto duvidoso “Clash of the Titans”, a supermodelo russa Natalia Vodianova, dá um upgrade na sua recente carreira como atriz e interpreta Ariane, a apaixonada protagonista de “Belle du Seigneur”, adaptação em inglês do conto de mesmo nome de Albert Cohen, considerado um dos grandes romances da literatura francesa. Quem faz par com ela é o igualmente estonteante Jonathan Rhys Meyers (“Velvet Goldmine” e “Match Point”).
Jonathan é Solal, um diplomata judeu que se apaixona por mulher casada, Ariane, durante a Segunda Guerra Mundial. Ariane é casada com Adrian, personagem considerado um dos grandes idiotas da literatura. Adrian ofereceu a ela uma vida segura, que se casou por gratidão. Quando o Don Juan Solal aparece, seu relacionamento começa a tremer, assim como sua história de amor com o amante, passada durante os anos 30. E o final não é feliz. Obviamente, isso é um resumo do resumo, a história e as personagens são bem mais amplos e complexos.
Marianne Faithfull e Vodianova ©Reprodução
Quem também faz uma ponta no filme é a cantora e atriz Marianne Faithfull. Dirigido pelo estreante Glenio Bonder, as filmagens de “Belle du Seigneur”, ocorreram na Suíça e na Itália. Bonder é um diretor de comerciais, cujos clientes vão de British Airways a Calvin Klein. Está explicada a escolha de Jonathan e Natalia para o filme, tão lindos e perfeitos como os personagens de anúncios televisivos. Certamente o filme terá um cuidado com a parte visual, basta esperar para ver se ele também terá consistência o suficiente para não fazer feio frente a esse que é um dos contos mais destacados da literatura francesa.
O filme está previsto para estrear em 2012. Veja abaixo cenas do filme e de making of.
“Belle du Seigneur” começou a ser escrito na década de 30, mas foi interrompido pela Segunda Guerra. Publicado em 1968, recebeu vários prêmios, entre eles o Grande Prêmio de Romance da Academia Francesa. É considerado uma obra-prima e um dos maiores romances em língua francesa.