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    Sob comando de jovem estilista, antiga maison francesa ressurge das cinzas
    Sob comando de jovem estilista, antiga maison francesa ressurge das cinzas
    POR Redação

    carven-inverno-2010Campanha Carven inverno 2010 ©Reprodução

    O velho conto do jovem estilista contratado para assumir a direção criativa de uma antiga maison francesa em declínio é cada vez mais improvável de se tornar realidade. Casos com o Nicolas Ghesquière na Balenciaga _ou de Riccardo Tisci na Givenchy e até de Christophe Decarin na Balmain_ se mostram cada vez mais inatingíveis.

    Talvez seja justamente por isso que o caso da Carven seja tão interessante. Criada por Madame Carven, em 1945, a maison francesa nunca chegou a ser um verdadeiro hit fashion. Seu sucesso se deu muito mais por suas ousadas estratégias de marketing _ela foi uma das primeiras a vestir atrizes de cinema para premiéres e outros eventos_ do que por uma verdadeira revolução de estilo. Ah, e pelo perfume “Ma Griffe”, responsável por boa parte da renda da maison.

    Na temporada de verão 2010 coube ao jovem Guillaume Henry (um antigo assistente de Riccardo Tisci) a árdua tarefa de ressuscitar a marca das cinzas. Deu certo. Olhando mais para a figura de Madame Carven do que para seus trabalhos, apresentou roupas dotadas de uma elegância discreta e de um luxo low-profile perfeito para toda e qualquer situação do dia.

    carven-verão-2011Looks Carven verão 2011 ©Reprodução

    Sua sensibilidade e faro para os atuais desejos das mulheres foram, então, essenciais para o sucesso que seguiu. Na temporada seguinte (inverno 2010), arrancou elogios da famosa crítica de moda do “International Herald Tribune”, Suzy Menkes, deixou os compradores da multimarcas Maria Luisa em verdadeiro estado de euforia e até ganhou um jantar em sua homenagem pela fundadora da e-store Net-à-Porter, Natalie Massenet.

    Com preços amigáveis _dificilmente a média ultrapassa os mil euros_, a Carven vem crescendo silenciosamente, mas de maneira muito lucrativa. O verão 2011 não podia ser diferente: veio aristocrático, seguindo a vibe histórica da cruise collection, porém sem jamais ostentar demais. Com pitadas de alfaiataria e detalhes marcantes, porém pontuais, falava de uma sensualidade ingênua ao mesmo tempo que dá continuidade aquela elegância e sofisticação com aparência de natural.

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