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    Hoje tem Zombie Boy para Ausländer; saiba tudo sobre ele aqui
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    Com Cacau Araújo

    zumbi capaRICK THE ZOMBIE

    Zombie Boy chegou ao Rio há dois dias e desde então não parou um segundo. É foto e entrevista atrás de foto e entrevista. Nós passamos a manhã com ele fotografando um ensaio para a seção Shooting, que vocês verão logo mais.

    Enquanto isso, à pedidos dos leitores do site, vasculhamos da história de Rick Genest, figura interessantíssima e muito curiosa que está conquistando uns e assustando outros.

    O canadense Rick, 25, é  um performer mais conhecido por Zombie Boy. Ele tem o rosto e o corpo cobertos pelas tatuagens que justificam o apelido.

    Rico the Zombie, 25, é canadense, de Montreal. Tem uma história impressionante, um passado de raiva e dor e um futuro promissor. Sua vida começou a mudar tão logo fez a primeira tatoo, mas a grande virada mesmo veio quando Nicola Formichetti, top stylist visionário e diretor criativo da Mugler, o convidou para ser a estrela da nova fase da marca. Através do Facebook, Nicola o convidou para ir à Paris participar dos dois desfiles da Mugler, o masculino e o feminino, este último com Lady Gaga.

    zombie-gagaRick e Gaga: separados no nascimento?

    Como a gente já contou, Rick não tinha passaporte porque vivia na rua e tinha milhares de dólares em multas para pagar. Nicola, seu novo padrinho, arcou com todas as despesas, cerca de US$ 20 mil, e fez o menino chegar em Paris, com multas pagas e passaporte nas mãos. Aliás, é muito interessante como a moda “adotou” Rick com facilidade e o transformou em um objeto único e que já vem pronto. Rick não é “loira”, milionário, amigo de celebridades, modelo da Victoria’s Secrets, nem tem um visual fácil de engolir. Ele tem um jeito próprio de ser interessante, que independe das roupas que veste, e vive sob suas próprias regras.

    ZUMBI-MUGLERImpactante, no desfile masculino da Mugler

    O novo modelo também estrelou um editorial na “Vogue” japonesa e, na última edição da “GQ” americana, deu uma entrevista ao lado de Formichetti. “Meus amigos pensam que eu sou rico agora”, disse Rick ao site canadense Nightlife. Ele diz que este não é o caso e que divide um apartamento com um amigo, em um local afastado da cidade, onde pode fazer festas a noite toda “sem o risco dos policiais aparecerem”.

    zumbi-vogue-japaoEnsaio para a “Vogue” japonesa

    Mas seu empresário, nada bobo, acompanhou Zombie durante sua transformação em modelo do momento, e quer ajudá-lo a se capitalizar com o burburinho da mídia. Segundo o Nightlife, há um projeto de filme a caminho e Rico deve se apresentar no palco no show que Lady Gaga fará mês que vem, em Montreal.

    E se há dúvida se o homem-caveira é totalmente tatuado, Formichetti revela: “totalmente tatuado, exceto, hum… lá”. E ele ainda disse que não foi por falta de vontade, mas simplesmente porque Rico não tinha o dinheiro para terminar a “zumbificação”. Mas, pelo o que você pode ler abaixo, Rico tem novos planos para finalizar esse processo.

    ZOMBIE BOY POR RICK GENEST

    zombie 1Durante um ensaio de fotos para o site Nightlife

    “Quando eu era criança, era muito fã das Tartarugas Ninja e queria ser uma delas. Mas ao crescer, me apaixonei por zumbis e queria me transformar em um. A forma mais fácil disso acontecer era me tatuar como um. Vejo minhas tatuagens como uma celebração da arte macabra”.

    “A primeira coisa que fiz foi tatuar as mãos de esqueleto. Todos dizem que uma vez que você tatua as mãos, fica bem difícil de achar um trabalho”.

    “Meus amigos gostam, acham legal, mas minha mãe ficou muito triste logo na minha primeira tatuagem. Mas depois que ela viu que eu estava determinado, então disse para eu, ao menos, ir até o fim e não mudar de ideia no meio do caminho.”

    “Na rua, algumas pessoas chegam até mim e dizem, uau, que tattoos legais. Algumas vezes umas crianças gritam ”É dia das bruxas!”, mas todos os dias eu escuto brincadeiras sobre esqueletos…”

    “Não me preocupo como vou parecer quando envelhecer. Dane-se. Todo mundo envelhece e eu também. As tatuagens ficam meio esverdeadas e eu brinco que, uma vez que isso acontecer, terei que começar tudo de novo”.

    “Ainda quero tatuar debaixo dos meus braços, tenho que terminar o intestino e fazer ossos como se estivessem saindo dos meus joelhos. Eu tenho vontade de ter a ponta do meu nariz removida e talvez tirar uma orelha. Sou extremista. E se eu achar alguém que pode fazer isso de uma forma correta, eu faço.  Gosto de testar meus limites e ver até onde eu aguento. Claro que não vou cortar um dos meus braços ou pernas, mas não há regras para o look zumbi. Eu também tatuaria meu pênis, com répteis e baratas”.

    zombie 2

    Não gosto de cópias baratas. As pessoas devem ter suas próprias ideias, você tem que ser original. Eu não quero que moleques façam isso e arruinem seu futuro. É uma coisa que deve estar dentro de você, você tem que ter certeza do que quer. Eu sacrifiquei todo meu futuro por conta disso”.

    “Há algumas meninas que aceitam o meu visual, mas normalmente as que aceitam são problema na certa. Algumas pessoas podem olhar para você e achar que você tem algum tipo de problema e não entender o por quê disso. Eu não tenho problemas comigo mesmo, sou realista, inteligente e lúcido”.

    “Sou uma pessoa muito mais feliz após ter feito essas tatuagens. Antes, eu detestava tudo e todos. Não era nem um pouco feliz. Por isso eu fiz o esqueleto no meu rosto, porque eu queria matar todo mundo. Mas então eu comecei a ser chamado para festas e bares, pessoas estranhas na rua querendo tirar fotos comigo… Tenho me divertido muito, minha vida mudou para melhor. Honestamente, não mudaria nada.”

    “Você tem que respeitar que as pessoas são diferentes. Eu não posso te dizer o que fazer e você não pode me dizer o que fazer, mas nós podemos nos dar bem mesmo assim”.

    Zombie Boy manda recado para o FFW

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