FFW
newsletter
RECEBA NOSSO CONTEÚDO DIRETO NO SEU EMAIL

    Não, obrigado
    Aceitando você concorda com os termos de uso e nossa política de privacidade
    Artistas, editores, cantores e fotógrafos relembram seus momentos ao som de David Bowie
    Artistas, editores, cantores e fotógrafos relembram seus momentos ao som de David Bowie
    POR Augusto Mariotti

    Por Apolinário, em colaboração com o FFW

    David Bowie, percorreu o universo. Passou por constelações como Ziggy Stardust, ultrapassou os limites de seu tempo e espaço e tornou-se um extraterrestre, transcendendo a música. Pela liberdade de ser fiel ao que se é por dentro, Bowie, fez de macações de perna única, calças esculturais e uma beleza pictórica, o ponto de partida para vários artistas.

    Bowie é um marco, uma lenda. E todo mito tem sua história. Porém a história de David Bowie está diretamente ligada a história de muitos e dos muitos pedaços de Bowie, escolhemos alguns artistas de diversas áreas, como música, moda, vídeo e beleza para compartilhar como o legado deste artista inigualável fez parte de suas vidas, pois David Bowie, foi de tudo o todo.

    + 10 legados de Bowie na m;usica e na moda

     

    “Boys Keep Swinging”, por Apolinário

    https://vimeo.com/50019602

    “Cada aparição, videoclipe ou notas que vinham de David Bowie eram aulas. Profético, o cara sempre foi muito fiel ao que ele era, sendo digerível ou não. Deste mundo ou não. Essa performance no “Saturday Night Live” para mim é, sem dúvidas, uma boa sintaxe do quão genial ele era. Ah, nessa apresentação, o Klaus Nomi ainda era backing vocal dele, sente o drama!”

    “Sound and Vision”, Augusto Mariotti (diretor FFW e FFWMAG)

    “Essa música me lembra os meus 20 e poucos anos, em uma das minhas primeiras viagens a Londres, andando pelas ruas, ouvindo Sound and Vision e sonhando ser amigo do Bowie. É de um dos meus álbuns preferidos dele, Low, e me faz dançar como nenhuma outra”.

    “Life on Mars”, Camila Yahn (editora FFW e FFWMAG)

    https://www.youtube.com/watch?v=v–IqqusnNQ

    Como todo mundo, tenho muitas memórias ao som de Bowie. Casei ao som de “Absolut Begginers”, fiz um desfile de jovens talentos ao som de “Heroes”, sua música sempre foi trilha sonora pra mim. Agora, “Life on Mars” me faz chorar não importa quantas vezes ouvir. A letra é estranha, até meio surrealista, com várias referências, mas a melodia parece cantar uma história de amor. E o clipe? O mais simples possível. Só ele, de azul (com terno de Freddi Buretti) e cabelo vermelho, no fundo branco, dirigido pelo Mick Rock. Tão moderno pro início dos anos 70 e até hoje. O contraste das cores, sua expressão, seu olhar, os dentes de vampiro, rsrs. “Take a lok at the lawmen beating up the wrong guy…”. Algumas coisas não mudam, seria bom mesmo se houvesse vida em Marte.

    “Fashion”, Carolina Vasone (editora FFW)

    https://www.youtube.com/watch?v=GA27aQZCQMk

    “Bowie foi o empurrãozinho para o maior amor da minha vida, para a mão dada e o quase beijo sob aqueles olhos bicolores virando vampiro na tela do Cinesesc em Fome de Viver. Antes disso, eu ia jogar charme para o meu então marido no Milo Garage, ele tocava ‘Fashion’ e eu tinha certeza que era pra mim. Bowie deve ter sonorizado pelo menos um, se não vários momentos marcantes de muita gente. No meu caso, penso agora que um romance embalado por ele só podia dar certo mesmo. A benção, senhor David Bowie.”

    “Blackstar”, por Daniel Lie (artista)

    “Da mesma forma que hoje muitas músicas precisam de uma imagem para torná-las potentes, parece que esse álbum inteiro do Bowie foi preparado para o dia de hoje. Fui escutar algumas músicas de “Blackstar” e assistir aos clipes. É impressionante a simbologia presente nas  letras e nas imagens –  todas com uma anunciação de um fim, uma despedida, um encerramento de um legado e um presente para todos nós. Agora que o ciclo de vida desse artista encerrou, passamos o dia inteiro escutando sua discografia, vendo os filmes que ele atuou, suas roupas e estéticas icônicas e só temos que nos inspirar e pensar nele como um exemplo de o quão longe e incríveis podemos ser.”

    “Dead Man Walking”, por Lucas Boccalão (editor de moda na Harper’s Bazaar Brasil)

    “Quando vi Dead Man Walking pela primeira vez, era criança, devia ter 6 ou 7 anos, lembro de não entender direito e achar estranho, como tudo que costumo amar depois de um tempo. Mesmo assim, fazia total sentido para mim. A música era frenética, não conseguia acompanhar, David parecia o drácula, e na época eu já era obcecado por filmes de terror e vampiros. Tudo aquilo serviu em mim, parecia ser uma das primeiras coisas que me faziam sentir eu mesmo, me entender no mundo. É incrível como até hoje são meus clipe e música preferidos.”

    “Ashes to Ashes”, Ganzaro & Léo Proença ( Godiva Art Studio)

    “Acho que o que mais nos inspirou em Bowie foi a excentricidade dele como artista, a rebeldia e a vontade de provocar as pessoas com sua arte. Ele quebrou regras e deixou tudo menos careta. Ensinou que você não precisa ser uma única coisa. Você pode ser tudo que quiser.”

    “Rebel, Rebel”, Eudes de Santana (fotógrafo)

    “Quase todas as músicas de Bowie me lembram o meu período da faculdade, então tem um sentimento nostálgico. Frequentava muitas festas em repúblicas dos alunos de moda e artes cênicas e nestas festas rolavam muito Bowie, essa foi a época em que mais escutei. É dificil escolher apenas uma faixa ou videoclipe pois acho que a liberdade que ele tem com o visual no geral é a chave inspiradora!”

    “Labyrinth”, Cibelle Cibelle (artista plástica)

    “Apenas a existência desse cara já teve uma influência enorme na minha vida e no meu trabalho. A sua fluidez constante, esse fluxo de transformação que nunca se aconchegou no conformismo, no esperado de si, isso dele que sempre me inspirou e inspira. Ele já se meteu a quebrar regra de gênero já lá atrás, ele zoou com expectativas, chutou o balde, as caixas e as gavetas que o mundo nos tenta enfiar dentro. Ele foi de volta pra fonte no imanifesto. Ground control to Major Tom, você é o cara que veio do espaço (interno). O seu trabalho suado vai tocar muito mais gerações. Voce é amado e deixa saudades. Até breve, até o outro lado. Obrigada por me mostrar que tudo é possível. Obrigada por tudo. Descanse em Paz.”

    “Fame 90”, Marcela Vale, cantora

    https://www.youtube.com/watch?v=lp-qDhR2shQ

    “Falar sobre Bowie é relembrar dentro de mim muitos momentos de observação e libertação da música pop. ‘Fame 90’ é uma música que eu adoro porque já representa uma nova fase desse nosso amigo camaleão. Passando por baterias eletrônicas invertidas, riffs de guitarra e trazendo uma estética maravilhosa com uma perfomance com dança. Minha admiração por Bowie sempre foi o jeito perfeito de produzir músicas que iam de encontro a coisas tão naturais e misturas artificiais ao mesmo tempo, como uma alquimia. Encantou-me sempre os arranjos elaborados e vicerais dessa canção ,mas ao mesmo tempo, frases cantadas e coros ao longo de riffs deixando-a completamente acessível a todo mundo, porque sempre me pareceu algo que mexia com o corpo, com a libido do ser e com as emoções mais escondidas!”

    “Boys Keep Swinging”, Jack Falchi (makeup artist)

    https://www.youtube.com/watch?v=UMhFyWEMlD4

    “Bowie sempre pioneiro em vários temas, dentre eles, talvez o que mais me influencia é a questão do gênero. Nesse clipe, ele brinca e se veste de mulher dando um tapa na cara da “família brasileira” e fala que você pode ser quem você quiser, se vestir como quiser e quando quiser. Eu posso querer ser um menino hoje e amanhã me vestir de “mulher fatal”, com direito a decote, salto alto e tudo mais. Por que não? Pioneiro em uma questão tão discutida hoje, a do “genderless”, e na defesa da desconexão entre gênero, orientação sexual e aparência física. Me inspira desde criança, continua me inspirando, vai me inspirar pra sempre. ”

    “Young Americans”, Matilda Azevedo (editora de arte e moda na revista Trailer e jardineira no portal Bucólico Urbano)

    “Conheci Bowie através dessa música. A lembrança que tenho é de uma das minhas irmãs mais velhas me contar das festas que ia numa discoteca nos anos 70 e dançar essa como se não houvesse amanhã. Fiz isso muitas vezes também.”

     

    Não deixe de ver
    FFW SOUNDS: Duquesa, Ajuliacosta e Mc Luanna
    FFW SOUNDS: Chappell Roan
    Stray Kids estrela nova campanha da Tommy Hilfiger
    Felix, do Stray Kids: quem é o artista mais fashionista do KPOP atual
    Cowboy Carter: Tudo que sabemos sobre a era Country da Queen B
    Lollapalooza 2024: os looks dos artistas
    O estilo de Olivia Rodrigo: De garotinha a alt-punk
    Os looks de festival de Kate Moss para se inspirar
    Lançamento: ‘‘ADORO DJS’’ celebra aniversário de 20 anos do Noporn
    FFW