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    VP de comunicação da Coach fala sobre reposicionamento e planos de expansão da marca no Brasil
    VP de comunicação da Coach fala sobre reposicionamento e planos de expansão da marca no Brasil
    POR Redação

    Jason Weisenfeld, Vice-Presidente de Comunicações e Colaborações da Coach, na apresentação para a imprensa em São Paulo da nova linha ready-to-wear da marca ©Ricardo Toscani

    Da saída de Reed Krakoff após 16 anos de casa à contratação de Stuart Vevers como novo diretor criativo, ao anúncio de que a grife de acessórios evoluiria para o mercado de lifestyle, 2013 foi um ano de transformações para a Coach. Em janeiro de 2014, mais uma importante mudança acontece, com a passagem do cargo de CEO de Lew Frankfort para Victor Luis, que atualmente ocupa o posto de presidente e CCO da empresa.

    E, ao mesmo tempo em que revê sua estrutura interna, a marca segue com seu plano internacional de expansão, que inclui o Brasil. O Vice-Presidente de Comunicações e Colaborações da Coach, Jason Weisenfeld, fez sua terceira visita a São Paulo para participar da inauguração da unidade da grife no shopping Iguatemi, onde falou com o FFW sobre o reposicionamento e os planos de expansão no país. “Estamos ansiosos pelas mudanças que acontecerão pelos próximos 12 meses, e peço para que todos nos acompanhem, porque tudo ficará mais e mais empolgante”, ele afirma. Confira abaixo a entrevista:

    Qual o significado do recente reposicionamento de mercado da Coach?

    Neste ano, a Coach anunciou que passaríamos por uma transformação, de uma companhia de acessórios para uma companhia de lifestyle focada em acessórios. O significado disso é que expandimos nossa oferta, e estamos apresentando uma variedade maior de categorias que talvez já tivéssemos produzido anteriormente de maneira reduzida. E temos tido muito sucesso com tais categorias, como sapatos, relógios, e ready-to-wear — o que nos diz que nosso consumidor quer uma oferta maior desses itens. Em novembro, estamos lançando uma coleção pequena de ready-to-wear, que estamos chamando de cápsula, e que estará disponível em 26 lojas ao redor do mundo. É uma oferta limitada, mas que nos possibilita esse início de conversa com o consumidor, oferecendo pela primeira vez o look completo da cabeça aos pés com roupas, sapatos, relógios e, claro, bolsas da Coach.

    Peças da recém-lançada linha de ready-to-wear da Coach ©Ricardo Toscani

    Normalmente as marcas começam com roupas e então incluem acessórios, mas vocês fizeram o caminho inverso. Como foi definido o “visual” do guarda-roupa da Coach?

    Um dos atributos mais característicos da Coach é a nossa conexão à cidade de Nova York. Nós nos estabelecemos como uma marca de Nova York, influenciados pelo seu estilo e energia. O ponto de partida é sempre a atitude, a moda, e a interpretação de nossas especialidades, como o couro. No momento temos uma oferta bem pequena de roupas, mas ela nos permite testar e ver a reação dos nossos consumidores; e ela vai crescer. Igualmente importante é o lançamento da nossa linha “elevada” de acessórios, mais notavelmente a Borough bag, que tem sido um sucesso tremendo ao redor do mundo, atualmente disponível em três modelos e três cores, e que terá sete modelos e cerca de 10 cores na primavera [do hemisfério norte]. Pela primeira vez, estamos com campanhas que mostram modelos vestindo looks da cabeça aos pés, e é empolgante ver uma expressão completa da Coach em nossas lojas.

    Modelos da bolsa Borough (preço a partir de R$ 1.998), destaque da linha de acessórios “elevados” da Coach ©Ricardo Toscani

    O senhor falou sobre como a Coach possui uma identidade nova-iorquina; como o consumidor brasileiro se relaciona ou se identifica com a marca?

    Acho que o consumidor brasileiro tem se relacionado lindamente com o DNA nova-iorquino da Coach. O resultado nas lojas tem sido muito forte, e tanto Nova York quanto o Brasil têm muito poder, energia e fome de moda e tendências; nova-iorquinos e brasileiros são conhecidos ao redor do mundo por serem visionários. Acabamos de abrir nossa quarta loja aqui, vamos abrir a quinta no mês que vem em Curitiba, e esperamos abrir diversos novos espaços nos próximos meses, então estamos bem satisfeitos com a reação.

    +  A campanha “New York Stories” da Coach, cuja primeira edição foi estrela pelas tops Karlie Kloss e Liu Wen, ganhou uma versão nacional com personalidades brasileiras que possuem forte conexão com Nova York; assista nos links aos depoimentos de Didi WagnerKelly PiquetYan Acioli

    Que tipo de pesquisa é feita antes de ser aberta uma nova loja, e como é decidida a distribuição de produtos?

    Fazemos a nossa lição de casa no que diz respeito a descobrir o que os consumidores locais desejam da moda, e temos uma ótima equipe parceria em São Paulo; tentamos sempre nos ligar a especialistas locais que nos ajudam a entender o mercado. Há um certo estilo e certas cores que sempre terão mais sucesso no Brasil, e somos rápidos em identificar e fomentar essas tendências. Também gostamos muito de poder oferecer produtos exclusivos para o Brasil, que sabemos que terão uma boa reação dos consumidores – seja uma bolsa menor com alças de cruzar no corpo, ótima para a noite, ou cores e padronagens vibrantes, que sempre saem bem aqui. Quanto mais tempo temos em um mercado, mais nós aprendemos. Uma das coisas que têm sido muito bem sucedidas pelo mundo é nosso projeto de parcerias com designers e artistas locais – não posso revelar nada de novidades, mas gosto muito de ir aos países e descobrir quem seriam os melhores e mais influentes colaboradores.

    A oferta de produtos da Coach no Brasil é toda importada? Ou a marca também produz localmente?

    Atualmente tudo é importado. À medida que nosso negócio cresce, sempre procuramos por novas oportunidades de produção; não temos planos no momento, mas prestamos atenção nisso.

    O que o senhor pode adiantar sobre os próximos passos criativos da Coach?

    Estamos muito empolgados com a apresentação do Outono 2014, porque será a primeira assinada por nosso novo diretor criativo Stuart Vevers, que se juntou a nós há alguns meses vindo da Loewe, e que já passou pela Mulberry, Louis Vuitton e Bottega Veneta. Ele traz uma extraordinária experiência em bolsas, assim como conhecimento tremendo de como desenvolver uma marca de luxo. Estamos ansiosos pelas mudanças que acontecerão pelos próximos 12 meses, e peço para que todos nos acompanhem, porque tudo ficará mais e mais empolgante.

    + Veja mais produtos da Coach apresentados no press preview da marca em São Paulo:

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