FFW
newsletter
RECEBA NOSSO CONTEÚDO DIRETO NO SEU EMAIL

    Não, obrigado
    Aceitando você concorda com os termos de uso e nossa política de privacidade
    Palestra no auditório do MAM discute a evolução da mulher na sociedade
    Palestra no auditório do MAM discute a evolução da mulher na sociedade
    POR Augusto Mariotti

    por Nuta Vasconcellos

    abre-palestra-wgsn-no-mam-spfw-verao-2012Cynthia Almeida e Andrea Bisker ©Reprodução

    Na sexta-feira (17.06) aconteceu no auditório do MAM uma conversa sobre o universo feminino e a moda, em uma parceria da “Elle” + WGSN. A palestra, com foco na mulher e na transformação de seu comportamento e beleza, foi ministrada por Andrea Bisker, diretora do WGSN, e Cynthia Almeida, coordenadora do Movimento Habla, da Editora Abril.

    Cynthia comentou que, atualmente, as mulheres maduras são ícones e referência de status e beleza. “Antigamente envelhecer era sinônimo de perder tudo de positivo. Hoje em dia as mulheres maduras são vistas como exemplos de status, de mulher bem sucedida e até de beleza”, ela afirmou, continuando: “As mulheres não precisam mais provar ao que vieram. Elas já mostraram, já são. E as mais novas admiram cada vez mais as mulheres que chegaram lá”.

    palestra-wgsn-no-mam-spfw-verao-2012Lady Gaga e seus cabelos brancos ©Reprodução

    Na palestra foi discutido o fato de que estamos vivendo em uma era de mashup de conceitos e padrões. “Antigamente uma mulher tinha pavor de ter cabelos brancos. Hoje em dia é considerada uma estética bonita, e usada até por mulheres jovens que tingem os cabelos de branco”. Bons exemplos disso seriam Lady Gaga e Kelly Osbourne, que já usaram os cabelos nessa cor, ambas aos 24 anos de idade.

    “Isso gera uma mudança de comportamento e de consumo. Hoje em dia as mulheres jovens desejam peças do guarda-roupa da vó, compram roupa em brechó e a estética retrô hoje é usada pelas pessoas mais modernas” diz Andrea Bisker.

    Junto com a admiração pelas mulheres maduras, outros movimentos surgem. Esse desejo pelo antigo fez com que as pessoas voltassem seus olhares para os anos 20, 30, 40 e até para o século XVI. E isso tudo será visto na moda, acredita Andrea.

    Fazendo contraponto a essa tendência tão feminina, outro movimento ganha força. O Genderless, onde os mundos feminino e masculino se fundem, tornando-se um só. Nas passarelas já começamos a ver a força desse movimento, com modelos como Lea T e Andrej Pejic. “Cada dia que passa o mundo perde mais e mais o ‘isso é masculino’ e ‘isso é feminino’. Essa ideia está sendo pessoal, e não mais generalizada”, diz Andra Bisker. “É um movimento sem barreiras, sem gênero”, complementa Cynthia.

    Parece mesmo que estamos vivendo uma mudança na moda e no comportamento das pessoas. Uma sociedade que sempre foi conhecida pela super valorização do jovem e por ditar o que é de menino e o que é de menina parece estar cansada da mesmice e ansiosa por uma revolução.

    Não deixe de ver
    Sabrina Sato como nova embaixadora da Hope, as denúncias envolvendo a Zara e a H&M e o desmatamento no Brasil, a nova coleção da Dod Alfaiataria e muito mais
    Roberto Cavalli morre aos 83 anos
    Skinny x wide legs: uma preferência geracional?
    COLLAB DO ANO? NIKE E BODE LANÇAM SUA AGUARDADA COLEÇÃO
    Confira o calendário de desfiles da SPFW edição 57
    Anitta, Cher e Demi Moore na abertura da exposição da Dolce & Gabbana, em Milão
    Como Beyoncé ajudou a subir as ações da Levi’s
    Gisele Bündchen no Rio para o lançamento de seu segundo livro, a nova diretora criativa da Bulgari, o brasileiro vencedor de prêmio da Chanel e muito mais
    Contemporâneo Showroom comemora 20 anos com edição na Bienal
    Slingback: o sapato para virar sua aposta agora!