Deborah Muller desfila para Nina Ricci
Veja as coleções completas que estão acontecendo e Paris. Entre as mais recentes, há o desfile de Nina Ricci, o primeiro a assumir 100% o romantismo e a feminilidade, ainda que com um olhar contemporâneo que o estilista Peter Copping sabe bem dosar. Muita renda e inspiração na lingerie, alguns modelos longos, cores suaves, como o rosa antigo e o azulzinho, iluminando os looks pretos e fazendo ótimas combinações com os metalizados. E um casting de lindas meninas, entre elas a brasileira Deborah Muller.
A modelo Saskia no desfile de Rick Owens
Já o americano Rick Owens segue uma vertente totalmente diferente, mas não menos elegante e muito mais impactante. O maior talento dele está nas proporções e ele se aprofunda nesse exercício com uma coleção de poucas cores e muitas formas. As capas e as cabeças cobertas trazem um ar forte, misterioso e cinematográfico. E por mais que a imagem final, com muitas sobreposições e camadas, possam parecer conceituais demais, há muitas peças lá que vão fazer a alegria de muitas mulheres no inverno.
Daiane abre o desfile de Demeulemeester
A brasileira Daiane Conterato abriu e fechou o desfile da belga Ann Demeulemeester. A beleza estranha de Daiane é a cara da marca. Como sempre, Ann apresentou uma coleção escura, quase inteiramente preta, dramática, estranha, misteriosa e supersexy, ao seu modo. Entre as referências está a imagem do fauno, criatura mitológica metade homem, metade cabra. Muitos looks traziam pele de cabra, alguns cobriam as modelos da cabeça aos pés. As guerreiras de Demeulemeester usam couro e pele, com ombros retos, vestes fluídas e muitos cintos largos, que marcaram a cintura em quase todos os looks.
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