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    Mercado de moda infantil aquece consumo no Brasil e no mundo
    Mercado de moda infantil aquece consumo no Brasil e no mundo
    POR Redação

    lanvinDesenho de Jeanne Lanvin de 1929 ©Reprodução

    Versace, Fendi, Lanvin, Marni, Stella McCartney, Marc Jacobs, Alexandre Herchcovitch, Isabela Capeto, Ronaldo Fraga… O que essas marcas e estilistas têm em comum? Todos apostaram em ampliar seu público e vestir crianças com suas criações, ainda que em linhas e coleções temporárias e limitadas. Não é segredo que o mercado infantil está superaquecido e as marcas precisam apontar suas antenas para onde o fogo está queimando.

    Luciana Schiller, dona da linda marca Petit Retro e herdeira da Tyrol, contou ao FFW que houve um aquecimento no mercado da moda infantil, “principalmente no segmento de luxo”, afirma. “Houve um aumento significativo de grifes e ofertas.  A criança, hoje em dia, é objeto de desejo. As mães estão tendo filhos mais tarde e, com a carreira definida e maior poder aquisitivo, acabam consumindo mais”, explica.

    stella-gapStella McCartney+GAP e Gucci para crianças ©Reprodução FFW

    Recentemente, a Marni anunciou que entrará no mercado infantil a partir do próximo outono (do Hemisfério Norte). As parcas, casacos e capas estampados de poás e listras são destinadas a meninas de 2 a 12 anos e prometem balançar os cartões de crédito de mães fashionistas. E dá-lhe cartão de crédito. Em uma recente passagem por Nova York, o FFW constou que o piso infantil, com marcas como Burberry e Ralph Lauren à disposição, estava muito mais animado do que o feminino adulto.

    A Lanvin é outra que também está apostando na moda para os pequenos. A primeira coleção infantil de Alber Elbaz será lançada junto com a coleção resort, com 25 peças destinadas a meninas de 4 a 10 anos e, segundo o portal “WWD”, a linha será produzida com uma abordagem superluxuosa. “É uma forma de traduzir o universo da Lanvin para o mundo das crianças”, disse o vice-presidente executivo da grife, Thierry Andretta. Antes ainda, em janeiro deste ano, a italiana Fendi levou a criançada para a passarela para desfilar seus modelos.

    Mas nem só de luxo vive o mercado de moda infantil. Nesse segmento, as parcerias com grandes redes de varejo também fazem um sucesso tremendo. Lembra da coleção de Stella McCartney para a Gap? Ainda existe e é um dos grandes hypes das lojas da Gap espalhadas pelo mundo, mas Stella também tem uma linha própria para crianças, bem mais enxuta, mas muito fofa.  Aqui no Brasil as colaborações de grandes estilistas com as redes de fast fashion também tiveram boa repercussão, como as de Isabela Capeto e Alexandre Herchcovitch para a C&A e as peças para meninas da primeira linha que Cris Barros assinou para a Riachuelo.

    E sabe quem está planejando criar uma linha especial fixa para a criançada? Adriana Barra. A estilista está com o desejo de colocar em prática um pedido de muitas clientes e reproduzir suas famosas estampas em versões mirins, numa marca-filha chamada Boobooska, que está em fase de crescimento, mas a promessa é que ela deslanche ainda este ano. “Pelo fato de eu ter filhos, fica ainda maior a vontade de fazer, para vê-los vestindo minhas estampas”, conta animada ao FFW. Dá para encontrar peças para meninas em sua loja, mas a Boobooska deve ser mais completa.

    luca-adriana

    Para Adriana, o trabalho de fazer roupa para criança é, às vezes, ainda maior do que vestir adultos. “As graduações de modelagens são em maior quantidade, os detalhes são pequenos e as mães são muito exigentes… assim como eu!”, explica. Mas ela se diverte com a possibilidade de trabalhar com um universo mais lúdico. “Posso ousar em coisinhas que não podemos fazer às vezes com as roupas de adulto, como as cores, os aviamentos etc…”, diz. Luca Schiller, da Petit Retro, concorda. “Tenho mais liberdade, posso ser mais a criativa e não preciso ficar presa a tendências, não tenho que seguir a moda ao pé da letra”.

    E na hora de escolher? No caso de Luca, ela diz que são as mães escolhem, porque seu trabalho é para crianças muito novinhas. Já Adriana, acredita que os pequenos devem opinar. “Os pequenos é quem devem escolher aquilo que eles querem… Na minha loja, temos pedidos de meninas que queriam roupas como as da mãe”, defende. Tá? A criançada tá esperta…

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