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    FFW aposta: o jovem estilista brasiliense Sann Marcuccy
    FFW aposta: o jovem estilista brasiliense Sann Marcuccy
    POR Redação

    sann-marcuccySann Marcuccy é exigente, dorme com seu iPod ligado, não gosta de quem promete e não cumpre, passou por uma situação vergonhosa num de seus primeiros empregos, é do signo de Gêmeos, natural da Brasília, tem 26 anos e também é um dos mais promissores novos estilistas fora do eixo Rio-São Paulo.

    Pupilo de Jum Nakao _e fã de Alber Elbaz_ (“um mestre da construção”), Marcuccy caiu na moda graças a um panfleto de uma faculdade.

    Confira o bate-papo que o portal FFW teve com ele:

    O que tem ouvido ultimamente?
    Florence & The Machine. Florence Welch me conquistou com sua voz peculiar. As letras também são bem legais.

    Gosta de sair?
    Adoro sair à noite. Gosto de viajar e conhecer a noite de cada lugar que vou. É sempre uma experiência diferente. Em Brasília tem uma festa ótima às sextas feiras que adoro, a LetsClub.

    E o que mais faz no seu tempo livre?
    Que tempo livre?!

    Tem ido ao cinema? Qual o último filme que você assistiu?
    “Kick Ass”, com o Nicolas Cage. Tem uma garota de 11 anos (Chloe Moretz) que merece ganhar um Oscar. No melhor estilo “Kill Bill”.

    E seu filme favorito?
    “Vênus Loira”, com Marlene Dietrich.

    E livros?
    Li, recentemente, “American Beauty” (Patricia Mears). É sobre uma exposição que aconteceu no Fashion Institute Of Technology em NY. Fui nessa exposição, adorei e comprei o livro.

    Revistas?
    A “MAG!” é a que mais gosto de comprar. Sempre tem fotos inspiradoras.

    Sites e blogs favoritos?
    FFW, Chic, Lilian Pacce, Finíssimo, Mister Mag, Style, Bryanboy.com. Costumo ler tudo sobre moda, mas esses sempre me mantêm informado do que preciso saber a respeito do que acontece no Brasil e no mundo.

    Qual a situação mais vergonhosa que você já passou?
    Quando fui contratado como consultor de moda pela Universidade de Brasília, no meu primeiro dia de trabalho, fiz uma apresentação de como funciona o mercado de moda. Fui mostrar um vídeo para ilustrar o que seria um desfile conceito no meu laptop que estava projetando no telão do auditório. Apertei uma tecla errada e apareceu uma imagem imprópria para menores.

    Qual a peça de roupa mais cara que você já comprou?
    Uma camiseta do Jean Paul Gaultier num outlet em NY. Acho que custou US$ 200. Não sou vidrado em roupas de grife, comprei essa camiseta porque é bem diferente de tudo que já vi.

    Qual sua lembrança mais antiga sobre moda?
    Minha avó me criou por alguns anos quando eu era criança. Ela tinha um vestidinho amarelo pavoroso, mas se sentia linda quando o usava, e o manteve por mais de 15 anos. Quando ela faleceu tive vontade de ficar com o vestido que, mesmo velho, era a identidade dela.

    Como surgiu o interesse em moda?
    Fui trabalhar em São Paulo como assessor de eventos. Pensava em aproveitar a oportunidade para estudar. Parece mágica: eu estava caminhando na rua e me deparei com um panfleto de uma faculdade de moda. Fiquei bastante curioso e fui conhecer a instituição. A paixão foi brotando conforme ia percebendo o lugar, os cursos, o que seria capaz de fazer com pedaços de tecidos. Voltei pra casa pensativo e decidi que moda seria a minha graduação.

    E sua marca?
    Tudo começou quando ganhei o prêmio de novo talento da moda em Brasília, que me proporcionou o direito de desfilar no Capital Fashion Week. O evento me apoiou bastante na questão de profissionalização. Eu era um designer e o CFW me ajudou a virar uma marca.

    Qual a característica ou ponto forte no seu trabalho?
    A construção da minha roupa é toda desenvolvida na moulage. Gosto de trabalhar volumes e fazer uma modelagem exclusiva para as minhas peças a partir de recortes e pences funcionais. O forte do meu trabalho está nos refugos têxteis que inseri a partir de uma conscientização que a sustentabilidade é a única maneira da moda sobreviver num planeta com recursos limitados de matéria-prima. Adoro trabalhar com tecidos de erros de impressão, as peças ficam exclusivíssimas.

    sann-marcuccy-inverno-2010Looks do inverno 2010 de Sann Marcuccy: o jovem estilista radicado em Brasília é uma das apostas da nova geração ©Divulgação

    Como que é o mercado de moda em Brasília?
    Brasília é uma cidade nova em que as pessoas ainda associam moda às grandes grifes. Apenas nos últimos anos o brasiliense veio entender que moda tem mais a ver com o conceito e menos a ver com o luxo, então passaram a valorizar mais um trabalho diferenciado de um designer.

    E como é ter uma marca jovem em Brasília?
    Vantagens: fazer parte do movimento pioneiro que está dando a cara da moda de Brasília. Fico muito feliz quando me apontam como um talento promissor fora do eixo Rio-São Paulo. Dificuldades: competir com o mercado já consolidado das grandes lojas.

    Onde você vende suas roupas atualmente?
    Vendo em meu atelier em Brasília e na loja conceito FY Convida, da Fernanda Yamamoto, em São Paulo.

    Pensa em algum dia desfilar em São Paulo ou no Rio?
    É um sonho. Tenho imensa vontade de, quando minha marca for mais forte, desfilar nesse eixo. Quem sabe. Jum Nakao, que é o meu “mentor”, disse que minha identidade seria muito bem recebida em São Paulo.

    + Site oficial: sannmarcuccy.com.br

    + Twitter: @sannmarcuccy

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