Imagem da Mainbocher ©Reprodução
Reacender a chama de marcas adormecidas tem sido o negócio do empresário francês Arnaud de Lummen que, após ter comprado e voltado a vender a marca francesa Vionnet a Matteo Marzotto, aposta as suas fichas no renascimento da franco-americana Mainbocher e da marca de calçados Herbert Levine.
“Você já começa com raízes e com história”, disse o empresário ao WWD, confessando a filosofia por trás do sucesso do seu modelo de negócio que, segundo o mesmo site, já tem outras marca na fila de espera para serem acordadas.
A Mainbocher, como a mesma se define, é uma interpretação americana do chic parisiense. Fundada pelo editor de moda da “Vogue” francesa, o americano Main Rousseau Bocher, em 1929, a marca ficou estagnou em 1971 quando Bocher se aposentou aos 81 anos. Com fãs como a editora e ícone de moda Diana Vreeland, a Mainbocher eternizou o glamour elegante em vestidos de festa tomara que caia e nos seus tributos ao corselete.
Os icônicos sapatos vermelhos usados por Marylin Monroe, criação de Herbert Levine ©Reprodução
O outro investimento é a marca homônima de Herbert Levine e sua mulher Beth, fabricantes de sapatos que entre 1948 e 1975 traduziam luxo e modernidade. São da Herbert Levine as botas que Nancy Sinatra considerava “serem feitas para andar” (da música “these boots are make for walking”) e entre suas consumidoras estão uma lista de primeiras-damas norte-americanas como, Jackie Kennedy, e estrelas de Hollywood como Marylin Monroe. Considerada pelo sapateiro Manolo Blahnik uma das marcas de design de sapatos mais influentes do séc. XX, os seus modelos inovadores faziam parte das calçadas mais elegantes da Europa e dos Estados Unidos.
Ainda não foram reveladas as outras grifes que serão revigoradas por De Lummen, mas entre as suspeitas estão uma marca de couro inglesa e uma fabricante de malas francesas.