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    Bate-papo: Ronaldo Fraga fala sobre a criação da cenografia dos seus desfiles
    Bate-papo: Ronaldo Fraga fala sobre a criação da cenografia dos seus desfiles
    POR Augusto Mariotti

    Por Mariana Pontual, em colaboração para o FFW

    Ronaldo Fraga Inverno 2006, “Festa no Céu” ©Agência Fotosite

    Entra temporada, sai temporada, e uma coisa é certa: os desfiles de Ronaldo Fraga sempre emocionam. Mais que apresentar uma coleção nova, ele usa a sala de desfile do SPFW como palco para contar uma história, por meio das roupas, da trilha sonora, da luz, das modelos, da beleza e do cenário. Como não se lembrar dos bonecos em posição de tortura na passarela de Verão 2002, coleção que prestou homenagem a Zuzu Angel? Ou então da piscina de bolinha do Inverno 2006, da coleção intitulada Festa no Céu?

    A lista de ambientações de tirar o fôlego é grande e, para saber mais sobre seu processo de criação, o FFW conversou com o multifacetado estilista, que também assina a concepção de todas as cenografias.

    Qual é a importância do cenário na concepção de um desfile?

    O cenário, além de ajudar a transportar as pessoas para o universo proposto pelo estilista, funciona como um exercício da moda estabelecendo diálogo com outras frentes, nesse caso, com a arquitetura e as artes plásticas.

    Como é o processo de criação do cenário dos seus desfiles? Ele vem antes, durante ou depois da coleção?

    Na maioria das vezes vem antes. É como se eu criasse ali um ambiente para que as roupas existam.

    Ronaldo Fraga Verão 2007 e Verão 2008 ©Agência Fotosite

    Por que você mesmo cria os cenários e não trabalha com um cenógrafo?

    Trabalho sempre com os arquitetos Clarissa Neves e Paulo Waisberg. Eles, além de entenderem meu processo de criação e vocabulário, sabem que o mais importante é que o cenário seja uma extensão da roupa. Não é uma criação independente. Já cheguei a apresentar uma ideia e eles me convencerem da inviabilidade por esse ou aquele motivo. Em outros momentos, como no desfile em que montei uma linha de produção na passarela, embora eles dissessem que não daria certo, insisti e ficou lindo. Brinco que a gente dá certo porque eles têm total liberdade para fazer o que quiserem, contanto que seja o que eu pedi (risos).

    O que podemos esperar do cenário do seu desfile de Verão 2015 (que acontece na quarta-feira, 2 de abril)?

    Como a roupa traz um jogo de cores e texturas muito complexo, o cenário é bem simples, para os meus padrões.

    Você poderia citar algum desfile que tenha marcado a sua carreira por causa do cenário?

    Foram muitos. O do desfile em homenagem a Zuzu Angel (Verão 2002), o de serragem e raspas de couro do Guimarães Rosa (Verão 2007), o de barquinhos de papel da Nara Leão (Verão 2008), a piscina de bolinhas da Festa no Céu (Inverno 2006), entre outros.

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