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    As cordas artesanais, as tranças vikings e mais destaques do desfile da PatBo
    As cordas artesanais, as tranças vikings e mais destaques do desfile da PatBo
    POR Redação
    Desfile da PatBo para o Inverno 2016

    Desfile da PatBo para o Inverno 2016 ©Agência Fotosite

    1 – Ponto de partida: um tweed e uma pena
    “Comecei a fazer esta coleção há um ano, a partir de um tecido antigo de tweed e de uma pena que tinha em casa. Pensei: o que posso fazer com isso?”, contou Patricia Bonaldi, no backstage do desfile. Esse foi o ponto de partida do inverno 2016 da PatBo. Rústico, o tweed remetia a cobertor, que fez lembrar as peles e capas usadas nos ombros pelos povos nômades, o que acabou levando aos vikings. Enfim, Patricia interpretou a referência dentro do repertório de sua marca, injetando muito glamour e trocando os bordados pelas franjas e cordas. “É um universo mais rústico, de uma mulher mais madura.”

    + Veja toda a coleção da PatBo na nossa página de Desfiles

    2 – Cordas

    O vestido de corda, que demorou 90 dias para ficar pronto

    O vestido de corda, que demorou 90 dias para ficar pronto ©Agência Fotosite

    As cordas trançadas, tipo corda de marinheiro (que viraram tranças na beleza do desfile) foram, junto com as franjas, o recurso decorativo mais importante e novo para a PatBo. Elas aparecem no lugar dos cintos, em detalhes de golas, e também compondo dois vestidos inteiros, as peças mais trabalhosas da coleção (uma delas a que abre a apresentação): demoraram 90 dias para ficarem prontos, por conta do trançado e bordado das cordas.

    3 – Franjas mil

    Franjas assimétricas

    Franjas assimétricas

    Há franjas de vários tipos, de seda e de algodão, sempre cheias e ricas, com balanço volumoso e tiras fininhas, o que deixa tudo forte, porém delicado. Elas saem das barras dos vestidos longos e viram peitoral junto com o macacão azul ou com os vestidos bordados, deixam o acabamento dos casacos de tricô mais rústico, aparecem em camadas na minissaia cru e, nos momentos mais interessantes, surgem assimétricas tanto em barras como em faixas verticais ao longo dos vestidos.

    4 – Menos bordado
    O bordado é o carro-chefe de Patricia Bonaldi. Embora não tenha desaparecido na coleção, ele é usado com muito, mais muito mais parcimônia, dando lugar a recursos diferentes para decorar a roupa, o que representa uma nova fase (pelo menos nesta coleção) em termos de criação de moda. Ao experimentar propostas diversas, usar as franjas de maneira não tão tradicional, apostar nas cordas de marinheiro e no tweed rústico, a estilista caminha para um olhar mais maduro sobre sua marca.

    5 – Tranças

    As tranças incríveis com rabo-de-cavalo da PatBo

    As tranças incríveis com rabo-de-cavalo da PatBo ©Agência Fotosite

    Assinada por Henrique Martins, a beleza do desfile ganhou destaque no cabelo. Inspirando-se nos vikings e trazendo para a cabeça a referência das cordas, várias trancinhas de raíz foram feitas nas modelos, culminando num rabo-de-cavalo. Aí, as tranças eram desfeitas na parte do rabo, e refeitas em duas tranças de espinha de peixe, que depois eram desconstruídas e presas, formando tufos redondos ao longo do rabo-de-cavalo. Em outros momentos, a trança virava uma franja, que caía no rosto da modelo. Na maquiagem, as garotas ganharam sardas e um corado nas bochechas com cara de queimado de frio, de neve. Nos olhos, apenas um toque de sombra lavada bronze, cílios curvados e lábios naturais. Forte mas bonita, dava vontade de sair por aí com as trancinhas e o make do desfile.

    6 – Música
    Diretor do desfile e amigo de Max Blum, que assina a trilha, Zee Nunes foi quem sugeriu a música que, editada por Max, foi tocada em toda a apresentação. Trata-se de uma banda supernova, britânica, Pumarosa, que lançou apenas um single. “Gostei porque tem uma pegada dessa ideia viking sem ser nada literal, escandinavo, ou algo do gênero”, diz Max.

    7 – Penas + tricô rústico

    Um dos melhores momentos do desfile, em que Patricia aposta nas peças mais rústicas

    Um dos melhores momentos do desfile, em que Patricia aposta nas peças mais rústicas

    Normalmente, ser literal nunca é interessante na interpretação de um tema. Curiosamente, os melhores looks de Patricia Bonaldi são aqueles em que ela se aproxima mais de sua inspiração viking nômade e usa os tricôs como mantas amarradas nas modelos, fazendo o contrabalanço entre o rústico e a riqueza típica das roupas de sua marca. Um dos melhores looks do desfile, a minissaia de penas, puro glamour, com a blusa-manta de tricô azul e cru, sintetiza essa ideia.

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