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    “Usei minhas inseguranças para me fortalecer”, diz Karlie Kloss ao FFW
    “Usei minhas inseguranças para me fortalecer”, diz Karlie Kloss ao FFW
    POR Camila Yahn

    Karlie Kloss em entrevista ao FFW em São Paulo ©Andreia Tavares/FFW

    Substituindo a Angel da Victoria’s Secret Rosie Huntington-Whiteley, a Animale traz para o seu desfile, que abre o SPFW Verão 2013/14 nesta segunda-feira, a top americana Karlie Kloss, considerada uma “veterana da moda” apesar dos seus 20 anos.

    Hiper simpática, descontraída e linda, a top nº2 (Joan Smalls é a nº 1) do mundo conversou com o FFW algumas horas antes de ir para o evento. Karlie falou sobre carreira, os seus objetivos e a utilização do seu nome como uma plataforma para apoiar projetos em que acredita. Confira abaixo a entrevista na íntegra:

    Não é a sua primeira vez no Brasil, mas já tinha estado em São Paulo?

    Eu estive no Rio, há um ano fotografando o calendário Pirelli, e na Bahia há um ano também em um shooting com o Mario Testino para a “Vogue” americana. Fiquei lá uma semana e estava no céu! Mas em São Paulo é a primeira vez. Cheguei ontem à noite, então ainda não vi muito, mas apesar de estar chovendo, consigo ver a vista daqui e vejo que a cidade é tão grande, é chocante. Vou ficar aqui por cinco dias, espero conseguir explorar bem a cidade. Quero ir dançar samba! (risos)

    Como é para você fazer parte do SPFW?

    Eu queria fazer parte do SPFW há muito tempo porque sempre houve muita empolgação com a indústria da moda no Brasil, e tem muitos talentos que vêm daqui, tantos designers talentosos com quem eu trabalho, como o Francisco Costa, da Calvin Klein, que foi um dos primeiros que me apoiou, foi um dos primeiros desfiles que fiz. Quando a Animale me chamou para fazer parte do casting, fiquei encantada.

    Você foi descoberta em um evento de caridade. Você sente que é uma missão sua emprestar o seu nome para projetos em que acredita?

    Absolutamente. Para mim, uma das motivações de fazer uma carreira e construir o meu nome é poder construir uma plataforma que sirva para espalhar a mensagem de projetos ou organizações. É importante devolver algo ao mundo, é uma paixão que sempre tive. Os meus cookies, por exemplo, são uma forma de dar de volta o que eu recebo. [Os biscoitos de Karlie são famosos]

    Ah… nós queremos a receita dos cookies.

    Claro, fui eu que criei! É vegan, mega saudável: não tem manteiga, não tem ovos, nem açúcar, nem leite nem nada de produtos lácteos. Eu sou muito saudável e ativa, sempre fui muito atenta à minha saúde. Mas eu adoro doces e adoro fazer bolos! Então alterno alguns dos ingredientes como, por exemplo, farinha de amêndoa em vez de farinha branca, azeite em vez de manteiga e cereais integrais e agave [plantas que substituem o açúcar] em vez de açúcar, e pitadas de chocolate amargo. É super fácil, e era uma coisa que eu já fazia e que aliei a uma causa.

    Qual foi o trabalho que você acha que catapultou a sua carreira?

    Há um ano fiz a capa da “Vogue” italiana, fotografada pelo Steven Meisel, e acho que foi um grande trabalho para mim. A capa de qualquer revista é um sonho, mas para mim, a capa da “Vogue” italiana foi uma coisa que eu sempre quis fazer.

    Capa da “Vogue” italiana que catapultou a carreira da modelo ©Reprodução

    Qual o conselho que daria às jovens que querem seguir a carreira de modelo?

    Eu quero que esta plataforma que estou criando sirva não só para apoiar causas que eu acredito, mas para ter uma voz para falar com as outras meninas. Quero poder faze-las acreditar que podem seguir os seus sonhos, acreditar nelas mesmas e encontrar confiança dentro delas para se sentirem bonitas e bem na sua própria pele. Enquanto menina, essa é uma das coisas mais fortes contra a qual se luta, a autoconfiança, você tem sempre tantas inseguranças enquanto cresce. Eu tive! Eu era mais alta do que todos os rapazes e meninas da minha classe e era horrível! Todos temos as nossas dificuldades e a grande luta é aprender a ultrapassar isso. Aprender a usar as nossas inseguranças para nos deixar mais forte. A minha altura era o que eu mais detestava quando era mais nova e foi uma coisa que aprendi a valorizar e hoje até uso salto!

    Sempre foi seu sonho ser modelo?

    Nada! Eu era bailarina, o balé era (e ainda é) a minha paixão. Eu pensei em estudar medicina, o meu pai é medico então foi uma coisa que pensei em fazer, mas ser modelo? Nunca.

    Quem você admira?

    Na moda, sou fã da Christy Turlington, acho que ela é super elegante e graciosa e é alguém que eu admiro muito, até porque ela é envolvida com ações de caridade também. Também admiro muito a Cindy Crawford, porque ela é uma empresária magnífica e muito inteligente. Ela conseguiu construir uma marca com o nome dela.

    Você tem 20 anos e parece que já fez de tudo! O que ainda falta a Karlie Kloss fazer?

    Tanta coisa! Isto é só o início. Eu só tenho 20 anos, mas sinto que tenho mil! (risos) Ainda tem muita coisa que quero fazer na indústria e fora da moda na minha carreira. Quero continuar a crescer e a construir esta plataforma que me dá voz, transformar o meu nome em uma marca, como Cindy Crawford fez, mas também adoraria voltar a estudar. Tem tanta coisa que eu quero aprender! Talvez até atuar… não sei, tem muitas coisas. (risos) Quero viajar o mundo, conhecer muitos lugares. Essa é a melhor parte do meu trabalho, poder viajar. Olha onde eu estou agora, em São Paulo. A vida é boa! (risos)

    Você e outras modelos são super ativas no Instagram e em outras redes sociais. Como é a relação com os seguidores?

    Acho ótimo porque nos torna mais acessíveis. O mundo em que que vivemos hoje é cheio de cultura de celebridades e revistas de fofocas, blogs, TV, Instagram e Twitter, a forma como a internet funciona e a forma como o mundo absorve a mídia é muito instantânea. As pessoas ficam fascinadas pelas celebridades ou atores que admiram e não percebem que elas são pessoas reais. Enquanto modelo, eu sou só uma pessoa normal. E eu quero que o mundo e as outras meninas saibam disso, que eu sou só mais uma menina, e que isso não significa que não posso fazer coisas grandes.

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