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    Interação com o parque e coletivo criativo renovam o #SPFW
    Interação com o parque e coletivo criativo renovam o #SPFW
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    Entrada do evento © Juliana Knobel

    Normalmente quando uma menina completa 15 anos, seu aniversário é recebido como um grande acontecimento, pois representa um rito de passagem, marca uma nova fase. Ao entrar na vida adulta, ela está aberta para o mundo.

    Pois não é diferente com a SPFW, que comemora seu 15º ano (30ª edição). O evento faz parte de um projeto de 30 anos para que a moda brasileira se organize como indústria e força criativa. E para celebrar a data, a SPFW aparece repaginada, fresca e em diálogo com o parque.

    Dois estúdios estão por trás do novo conceito de cenografia do evento, junto a Luminosidade.  O processo desta vez é colaborativo e o resultado, o público confere a partir de hoje.

    O Estúdio Árvore, de design gráfico, e o coletivo 2087, de arquitetura, capitaneado por Hussein Jarouche, da MiCasa, foram os responsáveis pelo projeto. “O Paulo (Borges) tinha o desejo de interagir com o parque, e com a arquitetura do prédio”, explica Flavio M1R, do 2087. “Queríamos trazer o verde para dentro do evento”, completa Rogerio Hideki, do Árvore.

    A palavra que moldou todo esse processo é Interação. Entre as empresas envolvidas, entre arquitetura e cenografia, entre os materiais escolhidos, entre prédio e parque.

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    Jardim suspenso de samambaias © Juliana Knobel

    Para começar o espaço como o conhecemos foi modificado. A entrada é feita pelo parque e logo se vê um grande logo do SPFW feito de linhas coloridas. Mais à frente, um logo de luz fria leva as pessoas para dentro do prédio, onde acontece a primeira grande surpresa: uma passarela de 100 metros montada na entrada, rodeada por um grande espelho d´água. Seguindo por esse caminho, chegamos a um jardim suspenso de samambaias que trouxe, literalmente, o verde para dentro do prédio. Após o evento, elas serão doadas ao parque.

    Então entra em cena o conceito de ocupação simbiótica, que basicamente são estruturas superleves de madeira certificada que formam peças triangulares contínuas, espalhadas pela Bienal inteira. “Elas chegam, se instalam e depois vão embora. É uma ocupação que vem para somar com o espaço, é uma convivência harmoniosa”, explica Rogerio.

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    Detalhe do “logo de luz”, refletido no espelho d’água © Juliana Knobel

    E para completar, as paredes de papelão também são repaginadas. Desenvolvidas pelo Estúdio Árvore, elas agora têm mais texturas e mesclam dois tons, kraft e branco. “No final, usamos materiais simples e leves, como papelão, água, madeira e plantas, mas foi essa mistura de texturas que deu a liga e deixou tudo lindo”.

    Veja abaixo alguns números sobre a montagem:

    – Cerca de 11 caminhões-pipa foram necessários para fazer o espelho d´água

    – 1.500 samambaias foram usadas para criar o jardim suspenso

    – 100 mil cavilhas foram usadas na construção das estruturas “parasitas”, que dão quase 100 km de comprimento

    – Sete mil caixas de papelão foram produzidas para a ambientação

    – 1 km de linha foi usada para o logo de cinco metros

    – Três dias foram necessários só para colocar as samambaias

    – 100 metros de comprimentos por 4 metros de largura é o que mede a passarela de entrada

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