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    Audrey Básica: atriz ganha retrospectiva no Rio de Janeiro
    Audrey Básica: atriz ganha retrospectiva no Rio de Janeiro
    POR Redação

    Ah, Audrey Hepburn. Nasceu na Bélgica, cresceu na Holanda, morou na Inglaterra, nos EUA, na França, na Suíça e tornou-se Embaixadora da UNICEF antes de Angelina Jolie ou mesmo Lady Di. Faz parte de um seleto grupo de artistas que ganhou um Emmy, um Oscar, um Tony e um Grammy – os mais cobiçados prêmios de cada área.

    Além de bondosa e generosa, Audrey também era linda, e frequentemente aparece no topo das listas de ícones de beleza. Há também toda sua história com a moda, que incluí parcerias de vida inteira com Salvatore Ferragamo, Richard Avedon e, a mais famosa, com Hubert de Givenchy. A amizade com o último é o gancho para a mostra “Audrey Básica”, que começa hoje no CCBB do Rio de Janeiro.

    audrey-hepburn-givenchyHubert de Givenchy e Audrey Hepburn no set de “Sabrina” (e), o primeiro filme que fizeram juntos, em 1953; Audrey é o rosto do perfume L’Interdit, criado por Givenchy especialmente para ela; a foto é de Bert Stern ©audreyhepburn.com/Reprodução

    Em seis dias, serão passados 7 filmes de Hepburn, 4 deles com figurinos de Givenchy (ao todo, foram 9), feitos numa época em que a profissão ainda era um processo colaborativo: os atores podiam ajudar na composição, e os figurinistas-estilistas faziam também seus vestidos de casamento e para premiações.

    “Meu look é atingível”, disse humildemente a atriz, que morreu em 1993. “É só colocar o cabelo para cima, comprar óculos escuros grandes e os vestidos sem mangas.” Não é só isso, não, Miss Hepburn.

    Abaixo, veja uma linha do tempo com os filmes escolhidos pela mostra.

    A PRINCESA E O PEBLEU (1953)

    Este foi o primeiro filme que Hepburn protagonizou, e já lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz de cara. Ela faz a princesa Ann, uma jovem entediada que, de férias em Roma, se apaixona por um americano. São muitas roupas luxuosas, todas criadas pela lendária figurinista Edith Head.

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    SABRINA (1954)

    Em “Sabrina”, a atriz é a filha do chauffeur que passa dois anos em Paris e volta… bem, ela volta Audrey Hepburn. Elegante, sofisticada e dona de uma das peças mais belas que Givenchy criou, ela lida com o triângulo amoroso em que se envolveu com os dois herdeiros da casa.

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    CINDERELA EM PARIS (1957)

    Aqui é tudo sobre moda mesmo: a história gira em torno de Jo Stockton, uma vendedora de livraria que cai nas graças de uma editora de moda (meio Diana Vreeland) e um fotógrafo (meio Richard Avedon, que aliás fez as fotos do filme) e começa a trabalhar como modelo (usando Givenchy) – mas ela liga mesmo pra filosofia.

    Reprodução

    GUERRA E PAZ (1956)

    Adaptação cinematográfica do clássico de Leo Tolstoy, “Guerra e Paz” é o filme mais sério da lista: a história gira em torno da relação entre duas famílias aristocratas da Rússia nos tempos de Napoleão – Audrey é Natasha Rostova, a donzela disputada. O figurino aristocrático, cheio de caudas e babados, é de Maria De Matteis.

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    BONEQUINHA DE LUXO (1961)

    Praticamente dispensa apresentações. Grande parte da fama da atriz como ícone de estilo vem da principal peça do filme: o sofisticado tubinho preto criado por Givenchy. Mas não foi só esse momento que transformou a divertida Holly Golightly em lenda: tem as pérolas, a máscara de dormir, os adereços de cabelo, as luvas, os Wayfarers…

    (Curiosidade: Truman Capote, o autor da história original, queria Marilyn Monroe para o papel principal. Já imaginou a diferença?)

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    MY FAIR LADY (1963)

    Baseado numa peça de George Bernard Shaw, “My Fair Lady” virou musical na Broadway e um grande sucesso como musical também nos cinemas. A comédia gira em torno de um genial professor de fonética e uma vendedora de flores de uma área pouco abastada de Londres.

    O professor então aposta com um amigo que consegue transformar a garota pobre e apresenta-la em um baile da alta sociedade, sem ninguém desconfiar de suas origens – o que inclui livrá-la de um pesado sotaque cockney.

    Quem fez o figurino deste filme pode vir como uma surpresa, mas das mais agradáveis: o fotógrafo Cecil Beaton! Ele também foi figurinista e, inclusive, ganhou dois Oscar.

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    QUANDO PARIS ALUCINA (1964)

    De acordo com a biografia da atriz escrita por seu filho, este é o único filme do qual Hepburn se arrependeu. Não porque sua atuação esteja ruim, mas porque o longa é uma comédia-confusão cheia de piadas internas.

    Um roteirista que recebeu adiantado e gastou tudo está há dois dias de seu prazo final e contrata uma secretária para ajudá-lo a desenvolver o trabalho. Juntos, eles criam um filme maluco e se imaginam em cada cena, com direito a muitas trocas de figurino – by Givenchy, bien sûr.

    (Curiosidade: este é o primeiro filme em que um perfume recebe créditos. No caso, o perfume Givenchy usado por Hepburn.)

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