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    Carolina Thaler
    Carolina Thaler
    POR Redação

    A linda Carolina Thaler no backstage da Ágatha ©Felipe Abe/FFW

    Apesar de ter sido descoberta há mais de três anos em um concurso da Ford Models, Carolina Thaler só ganhou destaque no mercado nacional após debutar nas passarelas da Dior, em 2012. Como já esperado, a oportunidade na marca francesa abriu um leque de oportunidades para a catarinense, que só neste ano já desfilou para a Chanel, Roberto Cavalli, John Galliano, Gareth Pugh e Prada — nessa última, aliás, foi a única brasileira do casting.

    No backstage da Ágatha, marca que abriu o terceiro dia (24.05) do Fashion Rio Verão 2013, o FFW conversou com Carol, que contou sobre sua vida em Paris e sobre a experiência de desfilar para Dior, Chanel e Prada.

    Como você foi descoberta e como foi sua ida para o exterior?

    Eu comecei com o concurso da Ford Models, o Supermodel [of the World]. Não tenho certeza, mas acho que foi em 2009. Fiquei entre as cinco finalistas e consegui o contrato com a Ford; dois meses depois já estava fazendo fashion week, fiz uns 22 desfiles.

    Depois disso resolvi passar um tempo fora, fiquei um ano e meio em Paris trabalhando. Agora já faz quase dois anos, fico por lá e venho para cá só para trabalhos específicos. Comecei a dar certo lá por causa da Dior, que foi meu primeiro desfile grande – depois da Dior tudo aconteceu.

    A receptividade da Europa foi melhor?

    Aqui no Brasil eu era muito novinha quando fui descoberta, tinha 16 ou 17 anos. Então não era uma modelo de verdade, tinha várias inseguranças e por isso decidi ficar um tempo fora aprendendo a modelar, falar inglês e francês e conhecer melhor os clientes para, no futuro, chegar aqui e estar mais preparada.

    Você foi sozinha para Paris?

    Sim. Nunca viajei com meus pais. Gosto muito de lá, fiquei morando um ano e meio totalmente fixa, só trabalhando pela Europa, entre Londres, Milão, Barcelona e Madri. É tudo pertinho, acho a vida lá incrível. A cidade é calma, a comida é ótima, gosto de apreciar o lugar, sair para jantar.

    Carolina Thaler nas passarelas de Dolce&Gabbana, Prada, Gucci, Chanel e Roberto Cavalli ©Carla Valois/Reprodução

    Você estava aqui no Rio de Janeiro quando soube da confirmação para o casting do desfile de alta-costura da ? Como foi a experiência?

    Estava meio no ar já, mas não tinha nada certo. Estava aqui no Fashion Rio e meu booker confirmou por e-mail; no dia seguinte já estava voando a caminho. Foi lindo. Nunca tinha feito alta-costura desse nível, já tinha feito alta-costura antes, mas não era tão fina quanto a da Dior, de ter que andar super chique, clássica, com poses especiais.

    Você desfilou agora para a coleção Cruise da Chanel, em Versalhes. Como foi?

    Acho que foi o desfile mais lindo que já fiz na minha vida! O lugar foi incrível, o casting também. Eu já estava confirmada para esse desfile, mas não sabia que ia ser uma coisa tão grande. Minha roupa era linda e tinha um chapéu que voava no meio do desfile, que tinha uma primeira fila incrível. Enfim, foi tudo maravilhoso.

    E você foi a única brasileira a desfilar para a Prada.

    Sim, eu não esperava pela Prada. Até fiz o casting, mas não esperava que fosse acontecer. E um dia antes meu booker liga para fazer o fitting, que fiz às 2h da manhã, ainda sem confirmação. No “call time” do desfile o booker ligou dizendo que eles queriam me ver novamente e nisso me avisaram que eu estava confirmada. O desfile foi gigante, o ambiente era imenso, a gente não tinha muita proximidade com a plateia, sabe? Foi intenso.

    Como é a sensação de desfilar para marcas históricas como a Christian Dior, Prada e Chanel?

    Foi minha primeira temporada internacional realmente grande. Comecei pela Dior e John Galliano, achei que ia ser só isso, mas decidi arriscar fazer Nova York e foi ótimo. Depois tudo aconteceu, fui confirmada para Roberto Cavalli, Prada, Gucci e Chanel.

    O desfile mais incrível para mim foi o da Prada, mas não tive muito contato [com a designer Miuccia Prada]. Eles [os estilistas] são muito sérios, ficam muito tensos durante o fitting. Apesar do desfile da Prada ter sido o mais incrível, o mais bonito foi o da Gucci, adorei a minha roupa, a passarela, a música, tudo! A cenografia foi escura, gostei muito!

    Você sente que após todos esses desfiles a receptividade no Brasil tem sido maior?

    Sim, mas acho que isso é óbvio; é aquela coisa, batalha bastante lá fora para ser reconhecida aqui dentro. Acho que é normal.

    E o que você faz nas horas vagas?

    Moro com meu namorado e temos amigos, gostamos muito de sair. Paris é bem parada às vezes, gosto muito de ir ao parque, bem naquele mood francês de comprar um vinho e ir ao parque ficar deitada, comendo queijo e bebendo. É a melhor coisa do mundo.

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