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    “A moda fica estranha sem McQueen e Galliano”, diz Battaglia
    “A moda fica estranha sem McQueen e Galliano”, diz Battaglia
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    giovanna_001Giovanna na loja de Carla Amorim, nos Jardins © Juliana Knobel

    A gente já falou da Giovanna Battaglia por aqui. E quem não falou? A stylist italiana tornou-se uma das pessoas mais fotografadas da moda hoje por seu estilo afiado, que mistura a exuberância italiana com a elegância parisiense. Ela entrou na moda trabalhando como modelo, mas seu trampolim para a “fama” foi a “Vogue” italiana, com a editora Franca Sozzani como madrinha. Por conta desse trabalho, Giovanna começou a ser percebida, circulando por aí a bordo de seus looks lindos em seu corpitcho maaaaaagro. Tenho que falar, ela é linda mesmo, mas não aquela beleza plástica de uma modelo, é uma mulher real, que tem brilho no olho, sorriso fácil, auto-confiança e sem medo de dar sua opinião sobre as coisas.

    Giovanna está no Brasil por conta do lançamento da linha Brasiliana, de Carla Amorim, inspirada na Itália. Quando estava com as peças prontas, Carla convidou Giovanna para personificar a coleção. As criações são bem bonitas e misturam metais e pedraria.

    Giovanna fez um bom exercício de senta e levanta, tamanha a quantidade de gente que queria falar com ela durante a tarde, no almoço oferecido por Carla. Simpática e atenciosa, ela conversou com o FFW:

    A VIDA HOJE

    “Hoje eu sou uma stylist freelancer e me mudei para Nova York há pouco, pois é lá onde tem mais trabalho. Saindo do Brasil eu vou para NY e para Los Angeles. Tenho trabalhado bastante para revistas como a “W”, e na edição da “Visionaire” sobre Riccardo Tisci. Estou adorando essa nova fase”.

    O INÍCIO

    “Minha irmã e eu sempre fomos apaixonadas por moda. Eu queria trabalhar nessa área, então resolvi começar como modelo para entrar no meio. Quando fiz 21 anos comecei a atuar com styling. Meu Deus, isso já tem 10 anos… (cara de horror). O tempo voa, é impressionante. Fui trabalhar com Franca Sozzani, na “Vogue” italiana, fiz as edições de Pele e Joias. E agora estou trabalhando para várias revistas”.

    ITALIANAS, BRASILEIRAS

    “Acho que há muito em comum entre elas. São mulheres felizes, alegres, com ‘joie de vivre’. E também gostam de se arrumar, usam sapatos e bolsas lindas, adoram ornamentos, acessórios. Elas não têm medo de usar tudo ao mesmo tempo e por outro lado são relaxadas e têm consciência de seu corpo. São felizes consigo mesmas”.

    (FFW: Você é feliz com você mesma?)

    “Eu? Muito!”

    ESTILO

    “Estou sempre correndo, então não sobra muito tempo para escolher roupas. Eu já acordo e já sei o que quero usar, a não ser que seja uma ocasião muito especial, aí eu penso no dia anterior. Esse vestido que estou usando agora é o meu floral preferido para o dia, da grife Erdem. Quando eu arrumei a mala, eu já pensei: ‘vou levar esse para usar em São Paulo durante o dia’. Então é assim, quando eu estou me preparando para alguma viagem, vou separando as peças já pensando nas montagens, mas no dia-a-dia vou pelo meu humor e pelo clima”.

    BLOGGERS

    “Eu concordo quando você me diz que os fotógrafos-blogueiros são os novos paparazzi. Há centenas deles nas portas dos desfiles quando a gente sai, é uma coisa maluca! Mas a diferença é que eles são muito queridos, então eu sempre paro para uma foto. Meus preferidos são Tommy Ton, Garance Doré e Scott Schuman. Foi ele quem começou toda essa febre. Há anos Scott ia para os desfiles em Paris e pedia para a gente posar, explicava o projeto do blog e ainda fazia fotos lindas. Gosto deles porque são três pontos de vista diferentes. Se não tiver personalidade, não tem por que fazer isso”.

    BLOGGERS 2

    “Alguns jornalistas ficam loucos com essa coisa de blogueiros sentarem na primeira fila. Mas é isso mesmo, né? O tempo passa, as coisas mudam e a gente tem que se ajustar. Por outro lado, a informação apurada vem muito da experiência…”

    NOVA ERA

    “Essa temporada em Paris foi muito estranha. Foi bizarra. Sem McQueen e sem Galliano, foi uma sensação bem estranha. O trabalho que a Sarah Burton faz é lindo também, mas o McQueen tinha uma precisão, ele era realmente único. Agora temos o Riccardo Tisci, que é um grande visionário. Também gosto do Gareth Pugh. Estilistas como eles nos dão uma direção, a gente consegue ver para onde a moda vai”.

    GALLIANO

    “Estou muito triste com tudo isso. Muito triste. Não gosto desses jornalistas que ficam falando mal dele ou julgando sem parar. O que ele falou foi horrível, mas ele estava drogado, bêbado. John não é uma pessoa racista, não é. Isso eu posso falar. Mas agora ele vai dar um tempo, tem que pedir desculpas também e acho que deve voltar, começar de novo”.

    FAMÍLIA

    “Minha irmã é um grande talento, ela desenha desde os seis anos. Hoje ela tem uma marca de bolsas que leva seu nome, Sara Battaglia. A gente não se parece em nada, mas temos em comum o gosto pela moda. Sara é muito criativa e apaixonada pelo que faz, tenho muito orgulho dela”.

    saraSara Battaglia faz as vezes de modelo para a própria grife ©Reprodução

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