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    “A economia do Brasil está em um momento fantástico”, diz fundador da Diesel sobre retorno
    “A economia do Brasil está em um momento fantástico”, diz fundador da Diesel sobre retorno
    POR Redação

    Renzo Rosso na nova loja da Diesel na Rua Haddock Lobo, em São Paulo ©Ricardo Toscani/FFW

    O retorno da Diesel ao mercado nacional trouxe Renzo Rosso, fundador e CEO da marca, ao país. Além de representar a Diesel, o italiano também é presidente da holding Only the Brave SRL, que detém grifes como Maison Martin Margiela, Viktor & Rolf e Sophia Kokosalaki. Nesta quinta-feira (19.07), Rosso recebeu o FFW na loja da Rua Haddock Lobo, 1.753, para falar da volta ao Brasil, dos planos de expansão e das expectativas para conhecer mais a moda pátria. Confira abaixo:

    Como foi esta volta da Diesel ao mercado brasileiro? Qual a diferença agora?

    A diferença é que agora o país está diferente: o Brasil está inacreditável e a economia está em um momento fantástico. Há a possibilidade de desenvolver agora um negócio incrível, anteriormente não; então estabelecemos uma nova organização, com novos parceiros, e estamos abrindo duas lojas, essa [da Rua Haddock Lobo, 1.573] e a do [shopping] JK Iguatemi, e três outras no final do ano.

    O mercado está mais maduro. Antes fizemos um trabalho fantástico também, criamos um status incrível para a Diesel, mas agora é a hora de desenvolver a marca.

    Quantas lojas vocês pretendem abrir em cinco anos?

    Em cinco anos, a pretensão é abrir mais de 20.

    Coco Rocha e Renzo Rosso no coquetel de inauguração da loja da Diesel na R. Haddock Lobo ©Ricardo Toscani/FFW

    A holding Only the Brave SRL, da qual o senhor é presidente, é dona de marcas conceituais como Maison Martin Margiela e Viktor & Rolf, enquanto a Diesel é bastante comercial. Como é trabalhar com empresas tão diferentes?

    Vamos dizer que na Only the Brave SRL gosto de ter marcas muito frescas e modernas, por isso decidimos trazer a Maison Martin Margiela e a Viktor & Rolf, por exemplo, para a holding.

    Você planeja trazer essas marcas para o Brasil?

    [Maison Martin] Margiela, não. Acho que é muito sofisticado, mas a Dsquared², por exemplo, sim. Just Cavalli também acho que é o momento de trazer para o Brasil, tem mais a ver com o mercado do país.

    Você acredita que os brasileiros estão prontos para marcas mais sofisticadas e conceituais?

    Leva tempo, mas acho que estão no caminho. Logo até a [Maison Martin] Margiela poderá estar aqui.

    Você pensa em produzir os jeans da Diesel no Brasil?

    Acho que o Brasil tem uma boa qualidade de produção, mas tento manter tudo o que posso na Itália, porque temos lá um “know-how” incrível. Enquanto puder, tentaremos manter o máximo na Itália, mas quem sabe um dia, por que não?

    A Diesel tem uma postura muito jovem e moderna; como você mantém esse espírito nas pessoas que trabalham na marca?

    Muito fácil. Primeiro, as pessoas que trabalham na Diesel são bem jovens, e elas que a mantém jovem também. Todo ano, viajamos visitando faculdades em cerca de oito países para descobrir estudantes que estão se destacando. Convidamos esses estudantes para fazer um desfile, e quem “vence” trazemos para trabalhar na companhia. Então todo ano temos sangue jovem na Diesel, que mantém as energias e o espírito fresco da marca. É o único jeito de manter vivo o espírito jovem da empresa.

    Renzo Rosso ©Ricardo Toscani/FFW

    A equipe de criação da Diesel está sediada na Itália? Por que você decidiu apresentar a marca na Semana de Moda de Nova York?

    Eles trabalham na Itália, mas são de diversos lugares do mundo. Decidimos levar a Diesel para desfilar em Nova York porque é a semana de moda mais aproxima à mentalidade contemporânea, e as marcas que desfilam lá são mais modernas, como Alexander Wang.

    Como você reage à crítica de moda?

    Quando você é honesto e tenta fazer sempre o melhor, as reações são geralmente positivas. Não somos arrogantes, tentamos fazer as coisas com paciência e energia para fazer o melhor que podemos. Não queremos ser quem não somos; então com a Diesel atuamos de maneira diferente do que fazemos com a Viktor & Rolf, que eu nunca interfiro para não contaminá-los, quero que eles se sintam totalmente livres para fazer o que querem.

    O que você conhece da moda brasileira? Há alguma marca que goste?

    Estou começando a acompanhar. Quero vir na próxima temporada para ir às semanas de moda porque tem muita gente criativa vindo do Brasil.

    Você, como presidente da Only the Brave SRL, planeja algum dia comprar uma marca brasileira?

    Não planejo, mas é uma possibilidade.

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