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    Editora de varejo do WGSN fala sobre os caminhos do mundo dos negócios
    Editora de varejo do WGSN fala sobre os caminhos do mundo dos negócios
    POR Augusto Mariotti

    por Nuta Vasconcellos

    Allyson-Rees-palestra-wgsn-rio-a-porter-verão-2012Allyson Rees, do WGSN, em palestra no salão de negócios Rio-à-Porter ©Divulgação

    Na quarta-feira (01.06) a editora de varejo do WGSN, Allyson Rees, ministrou uma palestra no Rio-à-Porter e falou sobre as três “chaves” fundamentais para crescer e se manter no varejo em um mercado cada dia mais concorrido.

    A mobilidade foi citada como uma das atitudes mais importantes. Allyson disse que a empresa que não focar em se comunicar com o seu cliente através de gadgets vai ficar para trás: “Hoje em dia não adianta mais ter um site, algo que se comunica com o cliente somente no desktop. Você tem que estar presente no dia-a-dia do seu cliente, algo como por exemplo ele poder ver as peças através do celular, poder escolher, comprar, absolutamente tudo pelo celular ou tablet”.

    O espaço físico da loja também sofre mudanças. A tendência são espaços cada vez menos com a estrutura já conhecida por nós. “O ambiente deve ser convidativo para o cliente não só comprar, mas ter vontade de passar tempo naquele lugar”, diz Allyson.

    Duas tendências de espaço são vistas como as mais fortes: espaços limpos, minimalistas, clean e amplos, com paredes brancas, ou até mesmo lugares abertos. Outra tendência forte e que cresce bastante principalmente em Londres, e que a WGSN acredita ser uma tendência mundial, são lugares com inspirações clássicas, quase com uma sensação de casa, nostálgico. Os produtos não precisam ficar expostos de forma convencional, podem estar dentro de armários como os que temos em casa, ou os sapatos espalhados pelo chão. Para compor o “feels like home”: quadros, fotos e revistas.

    A terceira chave é chamada de “general neutral”. Essa tendência deve ser observada com cuidado pelos varejistas porque pode ser facilmente confundida com o unissex. “Essa tendência é o começo da quebra do “para homens”, “para mulheres”. As peças se misturam, é uma androginia não só de estilo, mas de comportamento”, diz Allyson.

    Depois da palestra, batemos um papo exclusivo com a Allyson Rees:

    Estamos vivendo um momento em que empresas contratam pessoas para serem cool hunters, info hunters para procurar ideias e produtos para seus clientes. Como você vê essa nova profissão Acredita ser algo que vai se estabelecer cada vez mais no mercado?

    Claro que o trabalho de pesquisa existe há anos e sempre vai existir, mas eu acredito que essa valorização dos hunters é mesmo uma tendência, e que vai passar. Ainda falta uma comunicação mais completa do varejo com o cliente. Falta entender melhor a mobilidade, as pessoas que já entenderam são a minoria e estão sabendo usar esse conhecimento. Mas quando as empresas entenderem que com a tecnologia você já não precisa tanto dessa ponte, você pode ir direto ao seu cliente. Um bom exemplo disso é o site Fashism.

    O que você acha que o varejo tem que pensar agora e colocar em prática para seus clientes? Algo emergencial?

    A mobilidade sem dúvidas. Você precisa se comunicar dessa forma com seu cliente agora. iPad, iPhone… e precisa surpreender também, investir em criar algo novo para esse meio de comunicação.

    Existe algo que você viu no varejo carioca que você gostaria de ver mais no mercado internacional? Algo inspirador?

    Passeando por Ipanema descobri que existem muitas lojinhas em prédios, em apartamentos. Achei interessante porque tem esse clima “casa” e não é uma coisa comum nos Estados Unidos. Achei inspirador.

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