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    Editora de moda lendária, Polly Mellen pode virar documentário
    Editora de moda lendária, Polly Mellen pode virar documentário
    POR Redação

    O site Fashionologie.com divulgou que, de acordo com o diretor criativo da revista “Elle”, Joe Zee, um documentário sobre a lendária Polly Mellen está em desenvolvimento.

    Mas quem, exatamente, é essa mulher?

    Polly começou como stylist na “Harper’s Bazaar”. A convite da mentora e ainda mais lendária Diana Vreeland, nos anos 1960, aceitou o posto de editora de moda da “Vogue US”, onde trabalhou pelos 28 anos seguintes. Depois, foi diretora criativa da “Allure” por mais 8 primaveras. Apesar de ter se aposentado em 2001, ela ainda dá esporádicas consultorias aqui e ali.

    Grande colaboradora de Richard Avedon, fez com ele seu primeiro trabalho para a “Vogue”: uma viagem de cinco semanas ao Oriente que, incidentalmente, foi o editorial mais caro da história da revista. “Ela foi e ainda é a mais criativa editora com que já trabalhei”, disse Avedon.

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    “Nastassja Kinski e a Serpente”, 1981, é um dos mais famosos retratos de Avedon (o styling é de Mellen) © Richard Avedon

    E Avedon não foi o único mestre com o qual Mellen trabalhou: adicione aí Irving Penn, Helmut Newton, Arthur Elgort, Fransciso Scavullo… A editora também ajudou as carreiras de modelos como Penelope Tree, Lauren Hutton, Patti Hansen e Naomi Campbell.

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    Linda Evangelista, Naomi Campbell, Polly Mellen e Christy Turlington, em 1989 © Reprodução

    A história sobre sua saída da “Vogue US” virou praticamente uma anedota fashion. Nos anos 1980, Grace Mirabella, a sucessora de Vreeland no cargo de editora-chefe da revista, estava sendo muito criticada por supostamente ter tornado a publicação entediante.

    Para ajudá-la a se adequar aos novos tempos, Mellen chamou uma colega para conhecê-la: Anna Wintour. Mirabella perguntou à então editora da “New York” qual cargo ela queria. Wintour respondeu: “O seu”.

    Em 1988, Wintour conseguiu o trabalho – e levou a atual diretora criativa, Grace Coddington, com ela. Remanejada para a edição de projetos especiais, Polly deixou a “Vogue US” e assumiu seu papel em outro filhote da Condé Nast, a então recém-criada “Allure”.

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    Editoriais de de julho de 1983 (e) e de dezembro de 1990, ambos da “Vogue US” © Helmut Newton & Hans Feurer; Eric Boman

    Otimista – o estilista Geoffrey Beene chegou a apelidá-la de “a animadora de torcida da indústria da moda” –, ousada, perfeccionista e pontual são alguns dos adjetivos que descreveram Polly Mellen, hoje uma octogenária, ao longo dos anos.

    Em sua carreira, ela criou belas imagens que se tornaram parte da história da moda: algumas ilustram seus tempos com perfeição, outras poderiam estar nas páginas de qualquer revista de moda interessante hoje.

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    Lisa Taylor em clique de Helmut Newton e Verushka em clique de Avedon, ambos dos anos 1970 © Helmut Newton; Richard Avedon

    O FFW  torce para que a história dê certo. Seria um ótima acréscimo ao gênero de documentários sobre moda!

    O site Fashionologie divulgou que, de acordo com o editor de moda Joe Zee, um documentário sobre a lendária Polly Mellen está em desenvolvimento. Mas quem,

    exatamente, é essa mulher?

    Polly começou como stylist na “Harper’s Bazaar”. A convite da mentora e ainda mais lendária Diana Vreeland, nos anos 1960, aceitou o posto de editora de moda da “Vogue US”, onde trabalhou pelos 28 anos seguintes. Depois, foi diretora criativa da “Allure” por mais 8 primaveras. Apesar de ter se aposentado em 2001, ela ainda dá esporádicas consultorias aqui e ali.

    Grande colaboradora de Richard Avedon, fez com ele seu primeiro trabalho na “Vogue”: uma viagem de cinco semanas ao Oriente com a top Verushka que,

    incidentalmente, foi o editorial mais caro da história da revista. “Ela foi e ainda é a mais criativa editora com que já trabalhei”, disse Avedon, falecido em 2004.

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    “Nastassja Kinski e a Serpente”, 1981, é um dos mais famosos retratos de Avedon (o styling é de Mellen) /Richard Avedon

    E Avedon não foi o único mestre com o qual Mellen trabalhou: adicione aí Irving Penn, Helmut Newton, Arthur Elgort, Fransciso Scavullo… A editora também ajudou as

    carreiras de modelos como Penelope Tree, Lauren Hutton e Naomi Campbell.

    Otimista — o estilista Geoffrey Beene chegou a apelidá-la de “a animadora de torcida da indústria da moda” –, ousada, perfeccionista e pontual são alguns dos

    adjetivos que descreveram Polly Mellen ao longo dos anos.

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    Clique de Helmut Newton nos anos 1970, com styling de Mellen /Helmut Newton

    A história sobre sua saída da “Vogue US” virou praticamente uma anedota fashion. Nos anos 1980, Grace Mirabella, a sucessora de Vreeland no cargo de editora-chefe da revista, estava sendo muito criticada por supostamente ter tornado a publicação entediante.

    Para ajudá-la a se adequar aos novos tempos, Mellen chamou uma colega para conhecê-la: Anna Wintour. Mirabella perguntou à então editora da “New York” qual cargo ela queria. Wintour respondeu: “o seu”.

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    Editorial de dezembro de 1990 da “Vogue US” /Eric Boman

    Em 1988, Wintour conseguiu o trabalho — e levou a atual diretora criativa, Grace Coddington, com ela. Remanejada para a edição de projetos especiais, Polly deixou a “Vogue” e assumiu seu papel em outro filhote da editora Condé Nast, a então recém-criada “Allure”.

    Em sua carreira, Mellen criou belas imagens que se tornaram parte da história da moda: algumas ilustram seus tempos com perfeição, outras poderiam estar nas páginas de revistas como a “Vogue Paris” hoje.

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    Editorial de julho de 1983 da “Vogue US”; a modelo é Helena Christensen /Helmut Newton & Hans Feurer

    Tanta história deixa a possibilidade de um documentário sobre Polly Mellen deixa o FFW bem ansioso pela estreia.

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