por Nuta Vasconcellos
Felipe Roque no Píer Mauá ©Juliana Knobel
Felipe Roque não passa batido aos olhos de ninguém – muito menos do FFW. Em nossa entrevista exclusiva, o modelo de 24 anos que já foi contratado da grife D&G fala da carreira e conta curiosidades, como sua quase-carreira como goleiro!
Você já trabalhou para D&G e Roberto Cavalli e também morou um tempo em Milão. Como foi essa experiência?
Foi um período ótimo. Foram seis meses morando em Milão e com um contrato com a D&G. Fui o primeiro brasileiro a ser contratado por eles, antes só haviam contratado mulheres. Eu fazia mais o fitting das peças. Essa coleção de agora por exemplo, o fitting foi todo feito em mim (risos); todas as peças cabem em mim perfeitamente. Mas não aguentaria mais de seis meses, não tem praia! (risos)
Você está no ar no Multishow com o reality show “Viagem sem fim”, em que vocês viajam pela Europa e ficam muito tempo longe de casa, família e amigos. Parece até um pouco com o que acontece na carreira de modelo. Foi mais fácil de viver as situações do programa por causa dessa bagagem?
Na verdade não… foi bem diferente. O que na verdade foi familiar pra mim é que eu conhecia todos os lugares do roteiro da viagem. França, Espanha, Itália… O melhor do programa mesmo foi ter conhecido a minha namorada, a Gabi.
Você faz faculdade de engenharia civil. Pensa em depois de se formar abandonar a carreira de modelo para se dedicar a engenharia? Era seu sonho quando você era pequeno?
Meu pai era engenheiro, então cresci com isso… e sempre fui bom em matemática e física. Ser modelo eu tinha vontade quando era bem novo, mas minha mãe, que sempre trabalhou com moda, não achava que era uma boa ideia eu seguir a carreira (risos). Mas quando fiz 18 anos decidi começar. Penso em parar sim, ser engenheiro, ter meu escritório.
Você já está conhecido aqui no Fashion Rio por andar sempre de skate. Você pratica outros esportes? Já pensou em se profissionalizar em algum?
Eu surfo, ando de skate e jogo bola. Sou goleiro e já tive a chance de me profissionalizar, mas nunca tive vontade de parar de estudar, então não segui adiante. O skate pra mim é mais que um esporte. É um meio de integração, como é o ônibus ou o metrô para algumas pessoas.
Felipe Roque no Píer Mauá ©Juliana Knobel