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    Sónar 2012
    Sónar 2012
    POR Redação

    Com a colaboração de Juliana Knobel

    Sónar SP ©Divulgação

    A 2ª edição do Sónar São Paulo aconteceu neste fim de semana (sexta-feira, 11, e sábado, 12) no Parque do Anhembi, em Santana, e trouxe à capital paulistana mais de 50 atrações musicais. Nomes já estabelecidos, como os alemães do Kraftwerk, os escoceses do Mogwai ou os franceses do Justice, dividiram os três palcos do festival com artistas menos conhecidos do grande público, mas que são verdadeiras promessas, como o britânico James Blake e o brasileiro Silva. A proposta do evento, criado em 1994 em Barcelona, na Espanha, é essa mesmo: atuar como plataforma para os novos talentos, unindo a vanguarda ao mainstream.

    Além da música – em sua maioria eletrônica e experimental, já que o evento se chama Festival Internacional de Música Avançada e New Media – o Sónar apresentou uma programação repleta de efeitos audiovisuais marcantes e até um espaço dedicado à exibição de documentários e curtas e longas-metragens, chamado SonarCinema.

    Dia 1 (sexta-feira, 11 de maio)

    James Blake (DJ set) 

    James Blake em sua apresentação como DJ no primeiro dia de Sónar ©Juliana Knobel/FFW

    Pela primeira vez no Brasil, o cantor, multi-instrumentista e produtor inglês James Blake fez não apenas uma, mas duas apresentações no Sónar. Na sexta-feira (11.05), o músico tocou um set especial como DJ no palco principal, o SonarClub – entrou pontualmente no horário marcado, às 21h30, mas o público ainda não era muito grande; talvez por se tratar de um dia de semana muitas pessoas chegaram ao festival após as 22h.

    Muti Randolph & Clara Sverner

    Clara Sverner ©Juliana Knobel/FFW

    Apesar do atraso de 30 min, a apresentação de Clara Sverner no palco SonarHall foi emocionante e um espetáculo audiovisual inovador. Em paralelo a cada nota tocada pela pianista, efeitos gráficos de imagem e luz, desenvolvidos por seu filho, o designer carioca Muti Randolph, apareciam no telão ao fundo. A intenção do projeto é transformar a experiência de um recital, trazendo interação e possibilidades imaginativas ao espectador.

    Kraftwerk

    Kraftwerk ©Juliana Knobel/FFW

    A apresentação mais esperada da noite, e talvez de todo festival. Os alemães do Kraftwerk entraram no SonarClub sob uma ovação da plateia, já muito mais numerosa após a saída de James Blake. O show, em 3D, baseou-se em uma série de performances que o grupo fez em abril no MoMA (Museu de Arte Moderna), em Nova York. “The Robots” foi a primeira música a ser tocada e a ela se seguiram outros clássicos da banda, como “Spacelab”, “Numbers” e “Autobahn”.

    Com duração de cerca de 1h30, a apresentação emocionou e empolgou os presentes. Apesar dos mais de 40 anos de carreira, o Kraftwerk mostrou que está atualizado e é ainda um dos grandes expoentes da música contemporânea.

    Criolo

    Criolo empolgou a plateia do SonarHall ©Divulgação

    A grande atração brasileira da noite, Criolo empolgou a plateia do Palco SonarHall com um show que, apesar de ter se iniciado durante a apresentação do Kraftwerk, estava repleto de pessoas. O rapper deixou as cadeiras do auditório vazias – à frente do palco os presentes dançavam e cantavam os sucessos do paulista, como “Não existe amor em SP”, “Subirusdoistiozin” e “Samba Sambei”.

    Chromeo

    Chromeo ©Juliana Knobel/FFW

    O duo canadense de electro-pop atraiu o público remanescente do festival para o SonarClub e, de acordo as palavras do vocalista Dave 1, esse foi o “primeiro show” de verdade da dupla no Brasil (anteriormente eles haviam vindo ao país para tocar em uma festa fechada para poucas pessoas). Os presentes dançaram e cantaram as músicas do Chromeo, que, em cerca de 1h de apresentação, misturou hits, como “Tenderoni” e “You’re so Gangsta”, a canções novas sem que a plateia perdesse o interesse.

    Dia 2 (sábado, 12 de maio)

    Gang do Eletro

    Os paraenses da Gang do Eletro ©Divulgação

    Diretamente do Pará, a Gang do Eletro foi uma das primeiras atrações do segundo dia de Sónar. Apesar da quantidade relativamente pequena de pessoas, algo compreensível para o horário (17h30), o palco SonarVillage foi dominado pela animação do quarteto, que mistura em suas canções elementos da música caribenha e eletrônica ao tecnobrega e ao carimbó, criando o que a banda denomina “eletromelody”.

    DJ Waldo Squash, Marcos Maderito, William Love e Keila Gentil fizeram uma apresentação memorável, assim como seu figurino fosforescente, e mostraram o que o Pará tem de mais divertido ao público paulistano.

    SILVA

    O capixaba Silva em apresentação no Sónar ©Divulgação

    Uma das promessas da nova música brasileira, Lúcio Silva de Souza, ou simplesmente Silva, apresentou-se no palco intimista do festival, o SonarHall. Com apenas 23 anos, o capixaba é violonista de formação clássica, mas também toca vários outros instrumentos – no concerto de sábado, Silva contou somente com o auxílio de um baterista. Apesar de só possuir um EP com cinco faixas, lançado no final de 2011, as cerca de 400 pessoas presentes no auditório cantaram com real conhecimento as faixas do álbum – além de outras compostas mais recentemente e disponibilizadas online pelo músico.

    Alva Noto & Ryuichi Sakamoto

    A dupla Alva Noto & Ryuichi Sakamoto em apresentação no Sónar São Paulo ©Divulgação

    A dupla formada pelo alemão Alva Noto (Carsten Licolai) e o japonês Ryuichi Sakamoto apresentou-se no SonarHall e lotou o auditório com sua música experimental – elementos característicos da sonoplastia, como barulhos conseguidos eletronicamente, unidos ao piano clássico, criaram um amálgama sonoro.

    Sakamoto é um compositor brilhante e já colaborou com diversos artistas brasileiros, como Caetano Veloso e Gilberto Gil, além de ter sido fundador, no final dos anos 1970, da Yellow Magic Orchestra. A plateia presente no concerto contemplou a execução das músicas da dupla em profundo silêncio.

    Mogwai 

    Os escoceses do Mogwai ©Divulgação

    Os escoceses do Mogwai já têm uma carreira sólida – a banda foi formada em 1995, em Glasgow – e são conhecidos como percussores do “post-rock”. A apresentação do quinteto foi uma das prestigiadas do festival: o palco SonarHall ficou completamente lotado de pessoas que, em pé ou sentadas, assistiam maravilhadas a maestria instrumental do grupo, que constituiu a atração mais rock n’ roll do evento.

    Cee Lo Green 

    Cee Lo Green ©Divulgação

    Aparentemente deslocado no line-up do Sónar, Cee Lo Green fez uma apresentação divertida no palco principal do evento, o SonarClub. Muito simpático, o cantor americano interagiu bastante com a plateia e comemorou com doses de tequila a vinda ao Brasil.

    James Blake 

    James Blake em sua apresentação ao vivo no Sónar São Paulo ©Divulgação

    A segunda apresentação de James Blake no festival foi um show intimista no palco SonarHall, onde o músico mostrou seu repertório para uma plateia atenta e silenciosa. Apesar dos problemas com o som, que muitas vezes não suportavam as notas graves presentes no trabalho do inglês, o show foi muito bonito.

    Justice

    Justice no Sónar São Paulo ©Divulgação

    Gaspard Augé e Xavier de Rosnay, mais conhecidos como a dupla francesa por trás do Justice, lotaram o SonarClub com suas batidas eletro-pop. A plateia não parou de dançar um minuto e os hits do primeiro álbum do duo, em especial “D.A.N.C.E”, foram os momentos mais animados da apresentação.

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