O músico e artista Syd Barrett
Pouco se sabe sobre o que aconteceu com Syd Barret depois que ele deixou o Pink Floyd. Gênio criativo por trás da formação da banda, em 1965, Syd foi substituído por David Gilmour, por conta de suas viagens lisérgicas exageradas e seu comportamento imprevisível, seja em entrevistas ou em shows. O músico morreu em 2006, aos 60 anos.
Com o Pink Floyd
Pois agora um novo livro tira Syd das sombras e mostra para onde ele apontou sua criatividade em sua fase pós-Pink Floyd. Lançado no final de março com a ajuda da família, “Barrett” (Essential Works) é um belo livro, com mais de 250 imagens do músico e de seu trabalho artístico. Sem falar publicamente desde o início dos anos 70, Syd não se tornou menos interessante, muito ao contrário, bonitão e carismático, seus problemas com drogas e sua reclusão atraíam ainda mais interesse à vida do artista.
Foto tirada pelo próprio Syd
“Barrett” vem dividido em três seções: a vida dele em imagens, desde criança até começar a tocar com o Pink Floyd e seu trabalho solo posterior; cartas ilustradas jamais vistas, que ele escreveu para duas namoradas, Libby Gausden-Chisman e Jenny Spires, entre 62 e 65, falando sobre seu processo como pintor e músico; e todos os trabalhos de pintura, colagens, esculturas e mosaicos que criou, datados de 1962 até 2006, ano de sua morte. É um verdadeiro mergulho para dentro de sua mente maluca, poética, atordoada e ultracriativa.
Das mais de 250 imagens, 100 delas são inéditas e trazem aquele espírito rock’n’roll muito característico dos anos 70. Muitas fotos foram tiradas pelo próprio Syd, de suas namoradas e obras; outro monte leva a assinatura de Mick Rock, o fotógrafo com mais acesso a rock stars da indústria, tudo listado e datado.
Capa do livro “Barrett”