Foto tirada por David Lamelas que estará na exposição ©Divulgação
A partir de 12 de julho o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) do Rio de janeiro recebe a exposição “I am a Cliché – Ecos da estética Punk”. Com o título tirado de uma música da banda X-Ray Spex, a mostra reúne o olhar de 12 artistas sobre a transformação da imagem dentro da estética punk: Andy Warhol, Artsitein, Bruce Conner, David Lamelas, David Wojnarowicz, Dennis Morris, Destroy All Monsters, Jamie Reid, Linder, Peter Hujar, Robert Mapplethorpe e Stephen Shore.
Retratos por David Lamelas ©Divulgação
São no total 150 obras, entre fotografias, fotocolagens, banners e instalações sobre as várias fases do movimento punk. A seleção dos trabalhos foi feita por Emma Lavigne, curadora de arte contemporânea do Museu Nacional de Arte Moderna Centre Culturel Georges Pompidou, na França, e a realização ficou por conta do Rencontres d’Arles, movimento conhecido pelas mostras internacionais de fotografias.
Mais fotos que estarão na mostra: foto de um show em Los Angeles tirada por Bruce Conner e retrato de Patti Smith por Robert Mapplethorpe ©Divulgação
O movimento punk surgiu em um período pós-guerra e viveu o auge da guerra fria. A Europa nos anos 70 era um cenário próprio para o surgimento de movimentos de contestação e foi aí que os jovens ingleses se rebelaram contra o sistema. O Punk surgiu para destruir a estética vigente, romper com os costumes e acabou se consolidando como um dos mais importantes movimentos do século 20. Roupas rasgadas, jaquetas de couro, cabelos coloridos e cortados com moicano. Por aqui, o movimento começou a despontar nos anos 80, com a luta pela abertura política e liberdade de direitos; o primeiro festival brasileiro de música punk aconteceu em São Paulo, em 1982, com bandas como a gaúcha Os Replicantes, formada por Vander Wildner, Claudio Heinz, Heron Heinz, Carlos Gerbase e Luciana Tomasi, considerada uma das percursoras do movimento nas bandas de cá.
I Am a Cliché – Ecos da Estética Punk
De 12 de julho a 2 de outubro
De terça a domingo, 9h às 21h, Centro Cultural Banco do Brasil (Rua Primeiro de Março, 66- Rio de Janeiro)
Entrada franca