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    “Hollywood Costume”
    “Hollywood Costume”
    POR Redação

    Cate Blanchett em “Elizabeth: A Era de Ouro” (2007) ©Reprodução

    “Figurinistas são contadores de histórias, historiadores, críticos sociais e antropólogos”. A frase, que está no release da exposição “Hollywood Costume”, prevista para abrir na próxima sexta-feira (20.10) no Victoria & Albert Museum, em Londres, já demonstra o que a instituição pretende: iluminar o papel e o processo criativo dos responsáveis pelo desenvolvimento de roupas para a indústria do entretenimento, mais especificamente no cinema. Dividida em três galerias, a mostra reúne cerca de 100 peças memoráveis de filmes produzidos no período entre 1912 e 2012.

    Com curadoria de Deborah Nadoolman Landis, Sir Christopher Frayling e Keith Lodwick, a exposição traz desde itens das produções de Charlie Chaplin a longas-metragens recentes como “Desejo e Reparação” (2007) e “Avatar” (2009), passando pela chamada “Era de ouro de Hollywood”, com os vestidos de “…E o Vento Levou” (1939), “O Mágico de Oz” (1939), “Lady in the Dark” (1944) e “Bonequinha de Luxo” (1961). As mudanças comportamentais e tecnológicas, refletidas a partir dos figurinos, também serão abordadas na mostra, que tem o patrocínio da joalheria Harry Winston.

    Vestidos usados por Ginger Rogers (em “Lady in the Dark”, de 1944) e Vivien Leigh (em “…E o Vento Levou”, de 1939), respectivamente ©Reprodução

    A primeira galeria de “Hollywood Costume”, intitulada “Desconstruction”, tenta colocar o visitante no papel do figurinista dissecando seu o processo criativo. Filmes contam histórias sobre pessoas, célebres ou anônimas, e para traduzir a essência de alguém é preciso destrinchar códigos, inclusive estéticos, e é aí que reside a importância do figurino. Segundo Meryl Streep, “as roupas são metade da batalha para criar um personagem”, mas qualquer que seja o gênero da produção, o trabalho do profissional que concebe tais roupas se inicia pela pesquisa, fato que é explorado nessa ala da mostra, composta por peças de “Clube da Luta” (1999), “Os Caçadores da Arca Perdida” (1981), “Elizabeth: A Era de Ouro” (2007) e “Shakespeare Apaixonado” (1998), entre outros.

    Já “Dialogue”, como foi chamada a segunda galeria da exposição, examina a relação colaborativa entre diretores e figurinistas a partir de inúmeras entrevistas exclusivas. Para o fim dessa sessão foi desenvolvido o vídeo “Art of Becoming”, que consiste em um estudo de caso com os atores Robert De Niro e Meryl Streep, conhecidos pela grande capacidade de “transformação”. Cinco figurinos que fizeram parte da trajetória cinematográfica de ambos foram selecionados para ilustrar seus depoimentos e encerrar a ala.

    Keira Knightley em “Desejo e Reparação” (2007) e Marilyn Monroe em “Quanto Mais Quente Melhor” (1959) ©Reprodução

    “Finale”, terceira e última sessão de mostra, é a celebração derradeira do figurino na história do cinema contemporâneo. Nela, serão expostas peças de heróis e vilões de Hollywood: Amy Jolly, personagem vivida por Marlene Dietrich em “Morocco”, de 1930, estará ao lado de Sugar Kane Kowalczyk, interpretada por Marilyn Monroe em “Quanto Mais Quente Melhor” (1959), Holly Golightly, da musa Audrey Hepburn no já citado “Bonequinha de Luxo” e até dos protagonistas de “Matrix” (1999), “Harry Potter” (2001) e “Lua Nova” (2009). Por meio de “Hollywood Costume”, o Victoria & Albert Museum reafirma que “roupas nunca são uma frivolidade, elas sempre significam algo”, como já dizia James Laver (1988-1975), curador da instituição por mais de 20 anos.

    + Assista ao vídeo produzido pelo V&A Museum sobre a exposição

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