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    Bob Wolfenson comenta mostra de Inez & Vinoodh, que está em cartaz
    Bob Wolfenson comenta mostra de Inez & Vinoodh, que está em cartaz
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    me-kissing-passionately1“Me Kissing Vinoodh (Passionately)”, uma das imagens preferidas de Bob Wolfenson da exposição

    À convite do FFW, o fotógrafo Bob Wolfenson passou pela exposição “Pretty Much Everything”, do casal Inez van Lamsweerde e Vinoodh Matadin, que fica em cartaz até o dia 2 de julho, no prédio Bienal, em São Paulo.

    Por mais que a gente fale que a mostra é linda (e grande!) e que vale muito a pena ser vista, nada melhor do que o aval de um grande especialista no assunto.

    Para Bob, o conjunto da obra é que torna a mostra tão especial. “A coisa mais marcante é o ecletismo, o mix de estilos, técnicas fotográficas e a forma de expor. Isso já substancia um estilo”, diz.

    Bob também aponta para o fato de a dupla atuar em diversos segmentos da fotografia, dos retratos clássicos P&B às imagens supermanipuladas. “Eu me identifico com essa coisa de que você pode ser muitos. Há retratos, fotos de moda… Eles misturam várias tendências e influências e há muita inspiração vinda de Richard Avedon e Irving Penn. É um patchwork bem interessante”.

    A montagem da exposição, organizada especialmente pelo estúdio de design MM Paris, com quem Inez e Vinoodh têm uma longa parceria, também chamou a atenção de Wolfenson, que acha que os trabalhos individuais que não são tão expressivos ganham em força coletiva. “Muitas dessas fotos foram feitas sob encomenda por marcas e revistas, mas quando colocadas uma ao lado da outra em uma mostra, vira um momento rico e torna quase todas as imagens interessantes. Talvez, se visse uma foto isolada, em uma campanha, poderia não gostar de uma ou outra, mas juntas, elas fazem sentido”.

    E apesar e a fotografia de moda no Brasil ainda não estar no mesmo patamar que a americana ou europeia, a vinda dessa mostra já é um bom sinal. “Aqui nós não temos toda a indústria que existe nos EUA, com as melhores modelos, as melhores roupas, os melhores stylists e aquela variedade de revistas. Mas essa exposição estar aqui já é um grande passo. Ela é grande, bem montada, dá para ver que investiram um bom dinheiro para realizá-la e isso mostra que podemos fazer tudo se tiver alguém para acreditar e bancar.

    E quais suas fotos preferidas? “Não gosto de fotos isoladas. Aqui elas contam uma história e eu gosto da mostra pelo todo e não por uma ou outra imagem. Mas tenho as que me chamam mais a atenção. Gosto dos retratos preto e branco, por exemplo. Já a “Captured Moon”, do balão, é a mais emblemática, pois é o avesso de todas as outras. E por fim, a foto “Me Kissing Vinoodh (Passionately)” é linda e simples. Mostra o encontro que culminou em todas essas coisas que estamos vendo aqui.

    Leia a entrevista com os fotógrafos aqui

    “Pretty Much Everything” está em cartaz na Bienal, no Parque Ibirapuera, até dia 2 de julho. A entrada é gratuita.

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