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    Artista britânico Banksy inaugura Dismaland, o antiparque de diversões
    Artista britânico Banksy inaugura Dismaland, o antiparque de diversões
    POR Camila Yahn

    O artista Banksy acaba de inaugurar um parque de diversões #sqn.

    O parque em questão não é indicado para crianças. Lá, Cinderela sofreu um acidente com sua carruagem, o laguinho tem uma canoa com crianças refugiadas, uma sereia Ariel totalmente distorcida recebe os convidados na entrada e os seguranças e guias do parque são infelizes e pouco prestativos.

    Bem-vindos a Dismaland, que foi aberto na quinta (20.08) em Weston-super-Mare, em Somerset, na Inglaterra.

    Tão legal quanto o programa em si é a história por trás dele. Banksy criou o projeto em segredo com mais 58 artistas que ele escolheu a dedo, vindos de diversas partes do mundo. Tem artistas do Irã, de Israel e dos Estados Unidos, entre outros países (não há artistas brasileiros). E para ninguém desconfiar da movimentação dentro do que antes era um ponto turístico da cidade chamado Tropicana, ele fez os moradores acreditarem que aquilo tudo era a construção de um cenário para um filme de Hollywood chamado “Grey Fox”.

    Apesar do nome fazer uma brincadeira óbvia com Disneyland, não espere encontrar algo de Mickey por lá. Mickey foi banido do parque e, no lugar dele, entram artistas como Damien Hirst e Jenny Holzer. Detalhe: nenhum dos artistas teve contato real com Banksy, mas eles estão adorando sua ideia maluca. “Esse lugar é fantástico. E é incrível ter esse tanto de sarcasmo em apenas um lugar”, disse Darren Cullen, que fez um local que empresta dinheiro de semanada pras crianças, com taxas de empréstimo a 5.000%.

    Banksy participa com 10 novos trabalhos, incluindo a carruagem capotada de Cinderela. Quando você chega perto, vê a princesa e os cavalos mortos e os paparazzi tirando fotos enlouquecidamente. Segundo o “The Guardian”, apenas dois artistas recusaram o convite.

    A ideia, convenhamos, é sensacional. Um parque de diversões ao avesso, o oposto do lugar que vende felicidade, proibido para crianças, que questiona, ironiza e confronta algumas questões problemáticas hoje no mundo. É engraçado, irônico e provocador, adjetivos que também podem ser aplicados a outras muitas obras de Banksy.

    As fotos que já estão rodando as redes sociais estão ajudando a potencializar o buzz natural de um projeto como esse. Banksy pagou tudo do próprio bolso e, considerando o valor do ingresso, é provável que ele nem pague os custos totais.

    O parque fica aberto até 27 de setembro, vendendo quatro mil ingressos por dia, que podem ser comprados online no site oficial. Na programação extra, tem até show do Massive Attack. O preço pra tanta diversão? £3 (aprox. R$ 16).

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