via @ErikaPalomino
Ando me sentindo muito inspirada pelo mundo dos esportes. Atletas e esportistas são para mim os super-heróis da vida real. Pessoas de verdade cujas habilidades as colocam muito acima da expressão “gente normal”, para quem palavras como disciplina, determinação e força de vontade vão muito além de evitar comer chocolate e sempre tirar a maquiagem antes de dormir.
Nesta semana, algumas imagens chamaram minha atenção.
Primeiro, a improvável cena da tenista Victoria Azarenka (o nome quase uma piada pronta), que desmaiou no US Open por conta do calor nova-iorquino. Seu corpo espatifado no chão da quadra, sob a perspectiva da foto que correu o mundo, me pareceu uma obra de Maurizio Cattelan, aquele que derrubou o papa com um meteorito.
A tenista Victoria Azarenka e o Papa tombado de Maurizio Cattelan ©Reprodução
Corta para a andrógina beleza de Blanka Vlasic, que em sua Croácia e no mundo do atletismo tem status de top model. Mais: de pop star. Ela puxa palmas para si nos estádios antes de saltar (alturas de mais de 2,10 m); dança e canta quando ganha; aparece sempre maquiada (mesmo nas competições), operou o nariz e ficou ainda mais bonita… Sua performance (ainda sem bater o recorde de 20 anos que ela, aos 26, está perto de derrubar) levantou o povão, como está no vídeo aqui (vale ver até o fim ela pipocando com o mascote bizarro do evento).
Corta para a partida entre as divas Maria Sharapova e Caroline Wozniacki de novo no US Open. A russa é hoje a atleta mais bem paga do mundo, enquanto Caroline fechou no ano passado com a linha Stella McCartney da Adidas. E foi com um desses looks que a garota dinamarquesa de família polonesa ganhou de Sharapova. Inovadora, a roupa se parece mais com um vestido apertado sobre um biquíni ou saída de praia, sensual, colado, que sob o sol do verão americano ficou ainda mais com cara de beachwear (olha aí a beatificação de que falamos na semana passada).
Em seu blog no UOL, o tenista Fernando Meligeni criticou o “tênis beleza, tênis de brinco, cabelo arrumado, cara pintada e roupa de festa”. Ele diz que esporte é físico, de muito esforço, e muitas vezes as pessoas vão ao limite. “Isso tem a ver com beleza?”. Tem sim. Meligeni achou que se Sharapova tivesse se preocupado menos com seu cabelo, com seu brinco e com seu visual ela poderia ter ganho de Wozniacki. Será?
Não sou nem de muitíssimo longe uma expert em tênis, Meligeni campeão, mas como mulher meu depoimento sobre isso é que esses tiques de Sharapova são muito mais:
1) tique mesmo.
2) vaidade.
3) vaidade e vontade de continuar musa e ganhando com isso uma megagrana em contratos.
O look de Caroline Wozniacki é fresco e leve. Você poderia imaginar sua juventude em alguma rave ou festival hippie, com seus cabelos louros presos num rabo bagunçado. Mas ela está ralando (e ganhando também uma supergrana).
Caroline Wozniacki (e) versus Maria Sharapova ©Reprodução
Não sei se a leitura dos perfis das capas da “Love” e de alguns blogs de moda nestes últimos dias me deixou com um pouco de preguiça dessa pagação de pau a que nós, leitores e mídia, nos dedicamos diante do “glamour” do mundo da elite da beleza. Mas é fato que estou respeitando pra caramba cada gota de suor dessas mulheres (vencedoras ou nem tanto) de quadras, pistas, campos e estádios. Se elas estiverem com uma roupa ajeitadinha, assim nas cores certas, proporções etc., melhor ainda.
beijos desportivos,
Palô
Ando me sentindo muito inspirada pelo mundo dos esportes. Atletas e esportistas são para mim os super-heróis da vida real. Pessoas de verdade cujas habilidades as colocam muito acima da expressão “gente normal”, para quem palavras como disciplina, determinação e força de vontade vão muito além de evitar comer chocolate e sempre tirar a maquiagem antes de dormir.
Nesta semana, algumas imagens chamaram minha atenção.
Primeiro, a improvável cena da tenista Victoria Azarenka (o nome quase uma piada pronta), que desmaiou no US Open por conta do calor nova-iorquino. Seu corpo espatifado no chão da quadra, sob a perspectiva da foto que correu o mundo, me pareceu uma obra de Mauricio Cattelan, aquele que derrubou o papa com um meteorito.
Corta para a andrógina beleza de Blanka Vlasic, que em sua Croácia e no mundo do atletismo tem status de top model. Mais: de pop star. Ela puxa palmas para si nos estádios antes de saltar (alturas de ); dança e canta quando ganha; aparece sempre maquiada (mesmo nas competições), operou o nariz e ficou ainda mais bonita… Sua performance (ainda sem bater o recorde de 20 anos que ela, aos 26, está perto de derrubar) levantou o povão, como está no vídeo aqui (vale ver até o fim ela pipocando com o mascote bizarro do evento).
http://www.youtube.com/watch?v=7CqFdo_JYSU
Corta para a partida entre as divas Maria Sharapova e Caroline Wozniacki de novo no US Open. A russa é hoje a atleta mais bem paga do mundo, enquanto Caroline fechou no ano passado com a linha Stella McCartney da Adidas. E foi com um desses looks que a garota dinamarquesa de família polonesa ganhou de Sharapova. Inovadora, a roupa se parece mais com um vestido apertado sobre um biquíni ou saída de praia, sensual, colado, que sob o sol do verão americano ficou ainda mais com cara de beachwear (olha aí a beatificação de que falamos na semana passada).
Em seu blog no UOL, o tenista Fernando Meligeni criticou o “ténis beleza, ténis de brinco, cabelo arrumado, cara pintada e roupa de festa”. Ele diz que esporte é físico, de muito esforço, e muitas vezes as pessoas vão ao limite. “Isso tem a ver com beleza?”. Tem sim. Meligeni achou que se Sharapova tivesse se preocupado menos com seu cabelo, com seu brinco e com seu visual ela poderia ter ganho de Wozniacki. Será?
Não sou nem de muitíssimo longe uma expert em ténis, Meligeni campeão, mas como mulher meu depoimento sobre isso é que esses tiques de Sharapova são muito mais:
1) tique mesmo.
2) vaidade.
3) vaidade e vontade de continuar musa e ganhando com isso uma megagrana em contratos.
O look de Caroline Wozniacki é fresco e leve. Você poderia imaginar sua juventude em alguma rave ou festival hippie, com seus cabelos louros presos num rabo bagunçado. Mas ela está ralando (e ganhando também uma supergrana).
Não sei se a leitura dos perfis das capas da Love e de alguns blogs de moda nestes últimos dias me deixou com um pouco de preguiça dessa pagação de pau a que nós, leitores e mídia, nos dedicamos diante do “glamour” do mundo da elite da beleza. Mas é fato que estou respeitando pra caramba cada gota de suor dessas mulheres (vencedoras ou nem tanto) de quadras, pistas, campos e estádios. Se elas estiverem com uma roupa ajeitadinha, assim nas cores certas, proporções etc., melhor ainda.
beijos desportivos,
Palô