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    Showrooming!
    Showrooming!
    POR Augusto Mariotti

    Por Camila Salek*

    Conexão é a palavra do momento. A expressão “estar conectado” ronda todos os planos de investimentos em varejo nos próximos anos. Recentes pesquisas do setor afirmam que redes brasileiras já adotam o uso de tecnologias mais simples em lojas atuais enquanto testam novos projetos de varejo com o objetivo de aumentar a produtividade e o resultado das vendas e melhorar a experiência de compra dos clientes.

    Uma área da loja All Saints, que tem tablets expostos para enriquecer a experiência do consumidor ©Camila Salek

    No mercado americano, muito mais conectado que o nosso,  um movimento vem sendo observado de perto por especialistas: o “showrooming”. Trata-se do ato do consumidor pesquisar e muitas vezes finalizar uma compra online por preços melhores enquanto olha o mesmo produto na loja física.

    Uma ilustração que brinca com o poder de escolha do consumidor conectado ©Reprodução Marketoonist

    Resolvi testar o showrooming semana passada enquanto decidia pela compra de um colchão king size. Ao entrar na loja, um aplicado vendedor me abordou e em 1 minuto já estava deitada sobre uma das camas do mostruário. Saquei meu celular e pedi o código do produto para pesquisar valores na rede. Fiquei assustada com o resultado: 30% mais barato em outras lojas e cerca de 35% mais barato no próprio site da marca. O gerente da loja, ao ser informado dos preços online, cobriu a oferta na hora para não perder a venda. Me apaixonei por este tal de showrooming!

    Atualmente 2/3 dos usuários americanos comparam preços e informações de produtos de diferentes varejistas em seus tablets e smartphones enquanto fazem compras.

    O fato é que as pessoas hoje cultivam conexões pessoais através do uso da tecnologia móvel. Sendo ou não a favor deste tipo de interação, o importante é compreender que este é um forte movimento que deve ser estudado para reprodução em lojas físicas. Em pouco tempo nosso varejo será digital e as marcas devem estar prontas para esta etapa.

    Na minha opinião, é possível sim melhorar a experiência de compra, desenvolver relacionamentos mais pessoais com os clientes e aumentar as vendas por meio da tecnologia móvel. Varejistas como a Nike, All Saints e Burberry encontraram maneiras diferentes de comunicar curadorias, fornecer incentivos e personalizar a experiência dos clientes através dos dispositivos portáteis. Veja abaixo um vídeo da Nike:

    Nada disso, no entanto, substitui uma equipe de vendas bem treinada e que fornece um excelente atendimento ao cliente. O ideal é fazermos uso desta mesma tecnologia para treinar esta nova geração que atende no varejo atual.

    Participo do projeto DIGITAL RETAIL EXPERIENCE, que é totalmente focado na interatividade no varejo. Um dos módulos é dedicado ao Visual Merchandising e treina a equipe interna da loja a mante-la impecavelmente exposta para os clientes. Vitrines, merchandising, harmonia de cor, curadoria, planogramas e troca de ciclos são alguns dos assuntos abordados.

    Uma das telas do aplicativo dedicado ao Visual Merchandising ©Reprodução

    Recorte da área de Curadoria do aplicativo ©Reprodução

    Por ser totalmente interativo, o programa permite a visualização de vídeos de um desfile enquanto treina a equipe da loja sobre uma tendência, por exemplo. O lojista também consegue andar virtualmente em sua loja e visualizar a exposição de lançamentos e ofertas. Muito mais fácil, não?

    O uso da tecnologia móvel vai trazer muitas mudanças na forma de “fazer varejo” no curto prazo. O grande desafio está em estudar boas práticas e novas oportunidades para oferecer uma melhor experiência em loja. Definitivamente, a conectividade no varejo é uma viagem sem volta!

    *Camila Salek, 36, é sócia fundadora da Vimer Experience Merchandising, especialista em visual merchandising e campanhas de varejo. Entre seus clientes estão marcas como Burberry, Iguatemi, Electrolux, C&A e O Boticário, entre outros.

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